O TEMPO
Ele estava calado olhando para o nada.
O outro dizia injúrias, que era filho de alguém importante que ele não era nada perto de sua família.
O Homem que estava calado levantou-se fechou o zíper da blusa Negra, ajeitou os cabelos para traz como sempre fazia, inspirou profundamente, então desceu seus olhos castanhos escuros diretamente nos olhos claros do outro sujeito.
- Até agora vi você cantar toda a sua árvore genealógica pra mim garoto, então me diga uma coisa, quem está aqui agora? Você ou seu pai? Seu Avô? Quem é você?
Aquela voz poderosa, metálica, grave, fria soava como a voz de uma autoridade. O garoto de olhos claros ficou com as pernas bambas, tentava se lembrar o por que de ter começado a "briga" com aquele homem inabalável a sua frente.
- Olha garoto, aprenda uma coisa, lutar não significa de onde você vem, o que você sabe, e sim quem você é, enquanto você não tiver essa resposta nunca conseguira sequer fazer com que eu desvie meu olhar assim como você o fez ao encarar meus olhos, vá para casa e pense pelo que você luta primeiro antes de lutar, e se tem possibilidades de vencer.
O garoto saiu com o rabo entre as pernas, mesmo que ele dissesse pelo que lutava era uma luta perdida, o homem de olhos castanhos escuros e melancólicos estava sempre uma passo adiante, sempre vencendo. Sempre.
O homem dos olhos castanhos subiu até ma encosta, um morro, e lá estava m senhor já de vasta cabeleira branca, olhos azuis penetrantes, ele chegou e disse:
- Posso vencer qualquer um lá no pé do morro, mas não posso vencer o senhor.
- Isso por que por mais forte que sejamos sempre tem algo que não podemos vencer.
- Me pergunto o que o senhor não pode vencer?
- O tempo. O tempo garoto, e quando você chegar ao meu nível descobrirá que ninguém o pode.
James Stone Garden
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O outro dizia injúrias, que era filho de alguém importante que ele não era nada perto de sua família.
O Homem que estava calado levantou-se fechou o zíper da blusa Negra, ajeitou os cabelos para traz como sempre fazia, inspirou profundamente, então desceu seus olhos castanhos escuros diretamente nos olhos claros do outro sujeito.
- Até agora vi você cantar toda a sua árvore genealógica pra mim garoto, então me diga uma coisa, quem está aqui agora? Você ou seu pai? Seu Avô? Quem é você?
Aquela voz poderosa, metálica, grave, fria soava como a voz de uma autoridade. O garoto de olhos claros ficou com as pernas bambas, tentava se lembrar o por que de ter começado a "briga" com aquele homem inabalável a sua frente.
- Olha garoto, aprenda uma coisa, lutar não significa de onde você vem, o que você sabe, e sim quem você é, enquanto você não tiver essa resposta nunca conseguira sequer fazer com que eu desvie meu olhar assim como você o fez ao encarar meus olhos, vá para casa e pense pelo que você luta primeiro antes de lutar, e se tem possibilidades de vencer.
O garoto saiu com o rabo entre as pernas, mesmo que ele dissesse pelo que lutava era uma luta perdida, o homem de olhos castanhos escuros e melancólicos estava sempre uma passo adiante, sempre vencendo. Sempre.
O homem dos olhos castanhos subiu até ma encosta, um morro, e lá estava m senhor já de vasta cabeleira branca, olhos azuis penetrantes, ele chegou e disse:
- Posso vencer qualquer um lá no pé do morro, mas não posso vencer o senhor.
- Isso por que por mais forte que sejamos sempre tem algo que não podemos vencer.
- Me pergunto o que o senhor não pode vencer?
- O tempo. O tempo garoto, e quando você chegar ao meu nível descobrirá que ninguém o pode.
James Stone Garden
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