domingo, 30 de outubro de 2011

Aparta tua verdade da minha!


A garotinha que odiava tirar fotos agora exibe seu corpo nu
Perdeu-se nos braços da luxuria
Tem pessoas que acham que dar risada é ser feliz,
Mas não percebem que a saudade é o que te mata!
Sou toda a expressão tola de uma alma atormentada
Meus pés doem de tanto andar em círculos,
Procurando meu caminho... Esperando...

O RAIO QUE ME PARTA... ME APARTA DESTA EXISTÊNCIA... LONGE DAS PESSOAS IGNORANTES QUE NÃO ENXERGAM QUE O SABER É MALDIÇÃO

Aproveitar a vida?
O que a vida tem para nos oferecer?
Se não o que procuramos a vida toda para perceber no final das contas que o que tínhamos no começo era mais que o necessário
Todo mundo é um livro aberto, só devemos saber em que página encontrar os assuntos que desejamos saber
Por mais que eu tente não olhar nessa direção
A vida se encarrega de me empurrar contra a maré.
Eu sei que vivo em contradição
Mas eu sei o que é... O que é... 

O Amor é um sentimento puro exatamente por ser cego e cego infelizmente por ser puro 
Quer ver uma verdade mágica? Fechem os olhos que verão as pessoas como elas realmente são!
A justiça é engraçada, sempre parece tão injusta do outro lado da moeda
Não olharei mais para a luz que me cega,
Faca que tu carregas não é pra se cortar
Mas é uma pena que o mundo seja tão grande quando ele precisava ser pequeno... e pequeno quando queremos distância...


James Stone Garden

  veja os outros textos aqui

 CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO

O Namoro acabou?

Procuro em você detalhes que me explicam

E me parto em dois sem ter que me dividir com mais ninguém.

Procuro em mim partes de você que um dia eu roubei

E não devolvo por que disso eu sei que ainda dependo.

E não me defendo...

Mas continuo te atacando a cada oportunidade,

Mas por que quem sai sempre ferido sou eu?

E o tempo que se arrasta?
e as coisas por dizer?
E o que agente disse?
O que houve com você?

Por que quando acaba
isso nunca termina?
E se termina é só de um lado...
Como um espelho quebrado, me sinto, estou em pedaços... E todos os Mil pedaços refletem você. 


James Stone Garden
  veja os outros textos aqui
 CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO

Há mar?

Amar... Há mar...

Só assim pra explicar...

Não existe desafeto, desamor...

Existe luxuria e falta de pudor.

Pecado em demasia...

Dor...

Traição...

Alergia.

Pois é, o sabor que ainda vai experimentar um dia e vai se lembrar de mim...

Nunca fui embora e me orgulho de ser presente, um presente que nunca será aberto por quem não merece, o laço nunca será desfeito, enquanto não houver respeito.

Um novo laço nunca nascerá...

Posto que é ilusão.

Cabeça.

Pés....

Mão....


Um "M" me explica e explica um milhão... Pessoas conectadas em pró de uma evolução.

Amar? Há mar?

Por enquanto só me resta sentar e escrever sob a areia da praia, para que a onda venha e apague do mundo físico, mas nunca abandone minhas lembranças...

Esperança?

Tenho eu?

Que nada, acredito e sou ateu.

Tenho fé e sou descrente, como toda a massa de gente que observa o por do sol, achando que vai achar o que procura.

Ah! se procura, e vive em devaneios elucidando-se todos os dias, dizendo a outrem que ama, que será eterno, pra sempre,  fazem planos, retos, tortos, tortas, o cheiro sobe.... E um dia Queima, tudo acaba, o sabor fica amargo.

Um dia descubro o segredo.

Já sei, é amar a mim mesmo... Pois bem, me amo, me cuspo, deito comigo todas as noites, mas por que minha alma não descansa?

E a balança?

E o bem?

O bem faz mal com o tempo?

E o tempo? Dizem que faz bem...

Faz?

Não sei, estou dando ao tempo o seu próprio remédio... Indiferença...

Não é coincidência demais?

Não acho, nem quero achar mais nada, posto que quem procura acha... Não quero achar, quero passar a vida inteira acreditando que Existe mas nunca poder tocar. Só assim, ele vai permanecer firme...

Este é o meu tratado,

Meu Pacto...

Minha decadência...

Cabe a eu decidir.

Então te deixo,

deixando você achar que foi sua a decisão, e assim se torna mais fácil...

De se enganar.

De me enganar...

O que é o que é?


Não é. 


James Stone Garden
veja os outros textos aqui
CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO

Temperança Temperada

Se é sonho não é vivo...

Vivo é real...

E se ser real é chato.. Me torno real...

Porque viver de sonhos é pesadelo....

Vivenciar é aprender... Claro...

Aprender é saber admitir que estava errado... 


Acertar é persistir...

Me torno vivo todos os dias... Uma tormenta que não cessa... Por que será?

Não sei... Como onda no oceano que balança pra todos os lados... Como o vento, sem direção... Frio implacável...

Como o beijo da morte... Rápido, mas não indolor... As vidas que passei... As
pessoas que consumi... O tempo que gastei....

A temperança temperada....

O sabor que esqueceu.... O doce que comi....

Eu entro.... Marco com ferro quente... Pra sempre... Alem das fronteiras da vida... Porque eu tenho que ser assim... Único....

E morrer só.






James Stone Garden
 veja os outros textos aqui

CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Um conto de CAÇADOR



O homem temido pelos criminosos de São Paulo, conhecido como "o Caçador" não foi sempre frio e calculista como as pessoas o vêem agora, em algum momento ele se importava até mesmo com a sua caça.





10 anos atrás

Ele estava sentado no ônibus ouvindo um Walkman, mordiscando batatas industrializadas e tomando refrigerante, era mais um dia normal, uma quarta-feira comum, o trabalho tinha corrido bem, as pessoas no coletivo estavam cansadas tal como ele, no entanto aconteceu uma cena, embora não aconteça todos os dias, para uma metrópole como São Paulo seja um tanto quanto comum:

O Homem adentrou usando a touca-capuz de sua jaqueta empunhando uma arma a qual apontou para a cabeça do cobrador do coletivo.

— É um assalto caralho! — Ele gritou, embora fosse óbvio. — Passa toda a grana que você tiver ai!

O funcionário da empresa de ônibus de pronto atendeu o que o rapaz que deveria ter no máximo 16 anos havia pedido.

Outro jovem que aparentemente era parceiro dele olhou em volta enquanto o suor escorria da sua face, também tinha uma arma em punho disse para todos no ônibus:
— O restante de vocês também pode passar a carteira para a gente.
Um homem com dificuldade de retirar a carteira do bolso devido a sua obesidade levou uma coronhada na boca. Quando o que estava com a arma apontada para o cobrador se virou para observar a cena um jovem que estava em pé o agarrou pelo braço torcendo o pulso e fazendo a arma soltar, percebendo a ação o outro virou-se para atirar no jovem que havia imobilizado seu colega de crime, mas o senhor que havia levado a coronhada na boca, apesar de ser gordo não era nada fraco, empurrou o jovem contra a lateral interna do coletivo fazendo-o bufar de dor enquanto a arma timidamente fazia um clack no chão do ônibus,
O que se sucedeu em seqüência foi o inicio de um linchamento, as pessoas do ônibus espancavam os jovens de tal maneira que o homem sentado que ouvia walkman levantou-se e retirou os adolescentes do meio da muvuca generalizado, sobrando para ele ainda algumas pancadas nas costelas.
Uma viatura passava no local e conseguiu conter a multidão, os jovens delinqüentes agradeceram ao jovem homem que os retirou da morte certa em meio ao linchamento.

Naquela noite ele não conseguiu dormir, “eram seres humanos” pensava, “mas também pouco se importavam com os outros seres humanos”, o que ele deveria fazer neste caso? Estava certo ou errado?

HOJE

Aquele homem agia friamente, tinha acabado de matar um homem em um bar apenas por que ele havia perdido no jogo de sinuca, andava calmamente em direção a sua casa brincando de jogar uma moeda para cima e a pegar no ar.
Quando passava por um trecho escuro uma sombra o atirou contra um muro, ele tentou falar alguma coisa, mas teve as palavras engolidas devido a um soco que levara pra dentro de sua garganta alguns dentes.
Mesmo assim conseguiu se levantar, balbuciou algo que talvez fosse “Quem é você filho de uma puta?” tentou pegar sua arma e então percebeu que ela estava na mão do homem das sombras. Investou contra ele tentando dar-lhe socos, mas teve a mão segura e em um movimento lateral  o homem lhe tirou o equilíbrio e com um soco no cotovelo lhe quebrou o braço invertendo a articulação, dobrando-o ao contrário.
A dor foi tanta que o homem desmaiou por cerca de 15 minutos, tempo suficiente de Caçador o levar para um terreno baldio dobrado sobre a garupa da moto “confiscada” mais cedo de outro criminoso.
Foi acordado docilmente com um jato de água na cara.
Ao abrir os olhos viu pela primeira vez o homem fora das sombras, usava um capuz deixando sua boca visível claramente e apenas o brilho dos olhos perceptível pela camada de sombra da indumentária, apesar disso era um rosto extremamente familiar.
— Estive pensando que para tudo na vida, bem ou mal, precisamos apenas de um motivo... O motivo é o que impulsiona o ser humano a fazer determinadas coisas, e os motivos são sempre acarretados por outros seres humanos, se alguém lhe dá a mão você pode se levantar, se alguém lhe nega ajuda você aprende a morder... Acredite somos todos iguais. — Falou caçador calmamente enquanto abaixado mexia em um pouco de grama no solo.
— O que você ta falando cara? — Perguntou o criminoso
— Dez anos atrás eu lhe estendi a mão, impedi que fosse linchado e ao invés de se redimir você continuou fazendo o que fazia e pouco tempo atrás matou o homem que estava lhe ajudando a assaltar o ônibus naquele dia. — Falou o caçador
— Calma cara, eu nem sei do que voc..... — Foi impedido com um soco no estomago, percebeu só então que tinha as mãos amarradas para trás. e estava de joelhos.
— Não permiti que você falasse, apenas escute, como eu estava dizendo: Eu fui atormentado por 10 anos se havia feito a coisa certa, acho que fiz, eu lhes dei uma chance, mas vocês desperdiçaram então a culpa não foi minha, mas eu não costumo dar segundas chances.
— Por favor, cara! N.... — Outro soco.
— Eu já disse para você não falar nada, enquanto eu lhe sentencio. Eu demorei para te achar mas consegui, precisava saber o que você estava fazendo com a sua vida e agora Por dez anos de pecados as minhas custas, eu condeno-o a ser arrastado vivo por esta moto, e como pode perceber você já esta amarrado à ela, seu julgamento acabou.
No dia seguinte grudada com fita crepe à moto estava uma lista de crimes do homem que estava morto preso a uma corda amarrada na moto, e um pedido de desculpas do Caçador, dizendo:

“segundas chances merecem apenas aqueles que a buscam”.




James Stone Garden
veja os outros textos aqui
 CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eternamente Eternizado

O texto a seguir escrevi em meio a uma aula de teoria literária da professora conceição,
Ficou tão bom que estou trazendo para vocês agora, 4 anos depois rs

ETERNAMENTE ETERNIZADO

Acordou cedo aquele dia, odiava acordar cedo, principalmente aos domingos, ora não tinha que acordar cedo todos os dias para ir ao trabalho?


Caminhou á passos tímidos em direção ao banheiro, abriu a porta entrou ainda com os olhos meio que fechados coçando os cabelos desgrenhados e quando finalmente lavou o rosto despertou descobriu seu lavabo estar situado no cruzamento da Pamplona com a Avenida Paulista!


Fechou os olhos e contou até dez, respirando fundo, deveria ter visto esta tecnica em algum destes programas matinais estilo Ana Maria Braga, mas enfim, quando abriu os olhos a imagem veio junto com o barulho infernal do trânsito de São Paulo!


Só poderia estar ficando louco, pensou, ora logo ele que morava do outro lado da cidade, como poderia abrir a porta do banheiro e simplesmente ir dar na Avenida Paulista? Como?


Percebeu que as pessoas ao redor olhavam curiosas para ele e seu lavabo, alguns chegaram a perguntar se ele era algum artista plástico, ele foi ficando cada vez mais confuso e nervoso, ainda mais quando chegaram as equipes de repotágem da TV com suas cameras e microfones colocados na sua cara.


Desesperado saiu correndo e a multidão que corria atraz só aumentava, e quebra rua daqui e vira rua dali acabou por entrar em uma livraria e foi esconder-se na seção de livros de auto ajuda, e curiosamente encontrou o conveniente livro entitulado: "O que fazer quando o meu lavabo vai parar no meio de uma avenida?"


Pegou o dito-cujo e ao abri-lo levantou assutado do sofá de sua sala respirando acelerado, porém aliviado, era um maldito pesadelo, ora deveria ter dormido antes ainda de entrar no banheiro, pois o sofá ficava no caminho, pegou o controle remoto automáticamente, como semrpe fazia ao se encontrar no sofá e ligou o televisor, ao por os olhos na telinha ficou boquiaberto com a notícia:


"Artista plástico misterioso deixa obra psicodélica no cruzamento Paulista com Pamplona"


James Stone Garden

veja os outros textos aqui

CURTA A PÁGINA DO AUTOR NO FACEBOOK CLICANDO ABAIXO