quarta-feira, 22 de junho de 2011

Minhas Obras (apresentação & trechos)

Minhas Obras
Um amigo meu me disse que seria uma boa ideia colocar aqui alguma coisa sobre as outras que estou terminando, mas já vou avisado pode demorar pra caramba pra sair, por que eu tenho uma vida social e não tenho tempo pra ficar escrevendo tanto OK? Imagine agora aquele cara que faz os comerciais dos filmes de cinema lendo esses trechos para ficar mais chique. He! He!


“Guardião”

Imagem ilustrativa
Imagine o que aconteceria se o Apocalipse bíblico acontecesse agora, neste instante, e você tivesse uma vida ordinária fosse separado de sua esposa e não visse seu filho a mais de 10 anos.
Agora imagine que você está metido em meio a uma guerra civil entre as pessoas, os anjos e demônios batalhando nas ruas da cidade, que não existe mais dia e você sabe que inevitavelmente tudo vai acabar mau. O que você faria?




Essa é a história do cara que se torna herói para   
salvar a humanidade do céu e do inferno. Vai encarar?

(trecho)

"Eu parei sobre a areia do oceano e vi subir do mar uma besta, que tinha dez chifres e sete cabeças, e em cada chifre uma coroa e sobre suas cabeças nomes de blasfêmia (...)"

            "(...) Eles adoraram a besta dizendo: Quem é semelhante a besta? Quem poderá batalhar contra ela?"

                                   Apocalipse de são João 13:1-4




Ouviu outro grito, mas a voz agora era diferente, era uma voz de mulher, e gritou nitidamente por socorro, ele foi andando cautelosamente em direção a onde ouvira os gritos, estava com a arma em punho e começou a se perguntar, onde estavam as outras pessoas que moravam na vizinhança, estava tudo estranhamente quieto, geralmente as pessoas são curiosas e saem no mínimo à janela, pisou em uma pedra e percebeu que estava descalço, ia soltar uma palavrão quando tropeçou em uma outra coisa no meio do caminho, porem calou-se ao perceber que era um corpo, a expressão de horror ficou gravada naquela face, começou a se arrepender de ter descido, mas estava ali, talvez já fosse tarde demais para fugir, observou novamente o corpo e viu que de seus olhos sem órbitas saiam uma fina fumaça, como a fumaça de cigarro, estranhou aquilo, mas afinal tudo estava estranho mesmo, pior ficou foi quando ele ao caminhar mais adiante se deparou com aquilo, uma mulher estava ajoelhada e gritava de dor, à frente dela ele via apenas uma sombra, não dava para distinguir o que era de longe, ele foi caminhando como naqueles filmes americanos, encostado à parede.
Não pensou duas vezes e atirou, não sabia por que, mas atirou, puta burrice, a sombra virou em sua direção e voou tão rápido que nem deu tempo de pensar e já estava atingindo um muro e provavelmente fraturando uma costela, sentia uma dor horrível a criatura indistinguível andou lentamente em sua direção, sua visão estava turva ele não conseguia ver as formas muito bem, daí ele começou a refletir o que estaria acontecendo, só poderia ser um pesadelo e começou a rir, ria feito louco.
A criatura chegou perto dele e o pegou pelos cabelos da nuca e o cheirou, e ele riu mais, que coisa nada a ver, pensou no que tinha a ver aquilo, cheirar? Apertou a visão e mirou nos olhos da criatura e viu que os olhos eram vermelhos como o sangue e não tinha pupila, dava medo, ele sentiu medo, mas não sabe por que riu mais ainda.
— Você tem um cheiro estranho? — Balbuciou a criatura
Sua cabeça começou a doer sua visão estava desaparecendo de vez, uma forte luz o cegou e enfim ele apagou.


Em breve.



“8 de março”

imagem ilustrativa
Um homem de trinta e poucos anos, casado com a mulher que foi sua primeira namorada recebe a noticia que ela quer o divórcio e que está indo embora com o personal trainer, no decorrer do processo ele descobre que nada sabe fazer sem ela, apesar do livro ser sobre um cara é uma homenagem às mulheres, pois nós não sabemos viver sem elas de forma alguma!

(Trecho)

Ele entrou em casa após um dia comum de trabalho, aliás, sua vida inteira era comum, tinha um trabalho medíocre, tinha hábitos medíocres, casou-se com a primeira mulher que namorou, mas nunca esperaria por algo assim:
— Quero o divorcio — Ela disse
Ele ficou parado refletindo, que porra era essa que sua mulher estava falando agora? Seria essa sua mais nova neura? Ele só acreditou de fato no que ela estava dizendo quando ela colocou as malas no carro do personal Trainner.
(...)
De repente ele estava sozinho na sua enorme casa encarando a frigideira, nunca tinha fritado um ovo na vida, ligou o fogo, e ficou olhando o óleo borbulhar.

Alguns segundo depois acabou desistindo, encaminhou-se até a geladeira e pegou novamente o telefone de pizzaria.
— Mamma Mia!
— Alô! Uma portuguesa e o refrigerante mais vagabundo que vocês tiverem ai.
Viver sozinho era uma merda! O que seria do homem sem a mulher para que ele conseguisse sobreviver?

Em breve!



DEUS ME LIVRE!
Capa de Gabriela Lopes












Sabe aquelas coisas que sempre pensamos? Que sempre fazemos sem perceber? Ou até mesmo as que temos vontade de fazer, mas não fazemos? Então, o cara desse livro é exatamente como você, e faz coisas que você faria se estivesse em seu lugar, opa! Você está no lugar dele!
Ele surta e deixa o emprego, a vida e vai viajar pelo país, embora não vá muito longe.
É um livro sobre você, sobre mim, sobre todos nós.
NÃO, não é um livro de auto-ajuda, mas se você quiser encarar assim, problema seu!
Não teve resenha no New York Times, nem em nenhum desses jornais que ditam os Best Sellers, mas ainda assim eu o colocaria lá, Tá certo que fui eu quem o escreveu e espero que você o compre, mas se não fosse meu livro eu o leria com prazer.

(trecho)

CAPITULO UM — TRABALHO
Desenho de James S. Garden

Era uma vez...
Era uma vez o caralho, era assim todo o santo dia!
Eu não sei bem quem eu sou não sei do que eu gosto, não sei para que serve gostar das coisas afinal, tudo um dia acaba, estamos sempre em busca do novo, para que ele traga de volta velhas sensações, não é estranho isso?
Hoje pela manhã acordei como todos os dias e tomei uma rápida ducha, daquelas para espantar o sono tão somente, e enfim sai para o trabalho. Peguei o ônibus lotado em direção
ao metrô, nesta manhã fria de Dezembro, fiquei imaginando diversas coisas, não que todo mundo não imagine, mas comigo é especial, por que são coisas que estão dentro de minha mente entorpecida pela hipocrisia da sociedade.
Por falar em ônibus, algumas observações: sabe aquele ônibus com letreiros eletrônicos? Que ficam mudando toda hora, dão “boa noite”, “feliz natal”, “informa a hora”, mas não fala pra onde aquela porra ta indo? Ou você dá sinal e pergunta pra onde vai ou fica plantado no ponto, outra coisa engraçada é quando você pergunta para o cobrador onde fica determinado lugar ele fala que vai te avisar e você fica desamparado por que acha que ele vai esquecer, e adivinhem se você para de prestar atenção ele não te avisa! Pois é.
Sabe quando você apenas acorda e faz as coisas que tem que fazer, pois precisa sobreviver? Então, minha vida é exatamente assim! Como a sua? Provavelmente.
Não gosto de metade das coisas que faço e a outra metade é pura mentira, eu jogo na loteria, por que tenho fé de um dia ganhar e descansar, mesmo que não mereça, eu preciso de férias do mundo, de todo mundo. Já não disse antes que eu não sei do que gosto?
Enfim talvez você também se sinta assim, por que nunca sabemos se gostamos de certas coisas ou se a verdade é que a propaganda que fizeram é muito boa, amo muito tudo isso? Este é o sabor? Sempre “aquele refrigerante”? Dedicação total a você? Afinal quem se dedica a mim? Dedicam-se a ganhar meu dinheiro, essa é a verdade, mas o dinheiro é meu?
Trabalho apenas para que o dinheiro acabe retornando para as mãos dos caras que são meus “donos”, donos da minha vida, vida que nem é minha. (...)


Lançado no Clube de autores e no AGbook

A Página
Foto Ilustrativa
Guilherme era um adolescente comum, cheio de sonhos, trabalhava em um sebo na rua Augusta para um Italiano pirado que tinha coleções de livros raros, um dia ele se depara com a “A pagina” de um livro que ninguém sabia se existia e ai começa a jornada dele e do Senhor Giovanni em busca do restante do livro! É uma jornada mágica de duas pessoas intragáveis em busca de algo em comum, chegar ao fim do dia e dormir em paz!

(Sem trecho)

Trilogia do Anti-Herói

Livro um:
Sem Fogo no Inferno



Capa Clube de Autores
Prefácio:

Depois de ter escrito sobre o cotidiano de um homem surtado agora trago até vocês uma obra inspirada na realidade e nas ilusões que todo mundo tem em ser herói um dia, como seria se alguém inventasse de fazer justiça com as próprias mãos? Influenciado pelos quadrinhos dos “Watchmen”, também Pelos atuais filmes “Kick-Ass” (Não li os quadrinhos!) e o nosso “Capitão nascimento” da “Tropa de Elite”.
A problemática que essa obra trará vai de encontro a relação de como reagir depois de fazer certas coisas, até onde vai a sua humanidade e sanidade.
Escrevi essa saga naturalmente em um extinto site onde postávamos nossos textos, era como se fosse uma novela e cada capítulo tinha uma folha, transformar em um livro deu trabalho, pois tive que costurar a narrativa de forma que ainda tivesse o impacto de cenas do próximo capitulo que eu dava no site, fazendo com que o leitor retornasse na semana seguinte para ver o resto.
Diverti-me escrevendo a vida não tão legal dos nossos “heróis” a lá Frank Miller de quem também sou muito fã e confesso! Espero que as criticas sociais inseridas no meio do texto sejam entendidas, não quero ofender ninguém com o livro e espero realmente que o nosso Brasil melhore da gripe que vem se alastrando por mais de quinhentos anos!
Espero que se divirtam tanto quanto eu em ser sádico com minhas personagens favoritas e que também odeiem todos os vilões da narrativa como eu os odeio.

(trecho)


Touro Negro

Para Antunes todo dia era a mesma coisa, sair quase que disfarçado e da zona norte se dirigir a zona sul, seus vizinhos não sabiam sua profissão, era necessário fazer isso como uma espécie de proteção, vivia em um bairro considerado de risco, devido a violência a qual era associado, muitos de seus amigos tinham entrado para o mundo do crime, ele ia em direção exatamente oposta.
Sua mãe não sabia o que ele tinha na cabeça, querer ser policial? Que absurdo, principalmente depois dos ataques á delegacias que estavam ocorrendo recentemente, mas ele ainda assim prestou o concurso público e passou, era um gênio o garoto, poderia ser o que quisesse, optou ser policial e isso já fazia mais de 12 anos.
Seu senso de justiça intensificado sempre o deixou atordoado com as noticias em jornais sensacionalistas, mas as que mais o chocavam eram as noticias sobre abuso sexual, fosse ele da forma que fosse, mas odiava do fundo da alma quem molestava criancinhas.
Era uma tarde de terça feira e a TV noticiou que um maníaco estava atacando em uma cidade do interior de São Paulo, ele tentou fazer uma ronda a paisana, e por algumas semanas ele investigou os padrões, fora abençoado pelo dom da dedução que Sherlock Holmes teria inveja se existisse.
Ficou indignado quando descobriu que o individuo era professor de História em uma escola, namorava uma menina de 15 anos da capital que pegava o trem na Lapa, e sem avisar a mãe onde estava indo, entregava o corpo para aquele homem sujo, que vivia bolinando as crianças que temiam contar aos seus pais, maldito miserável, após alguns dias de investigação seu dom de deduzir levaram direto á esse individuo.
Mas o que fazer? Prende-lo só não adiantaria, ele teria que ter provas, teria que ter queixas dos pais, e os pais tinham medo, ou algo do gênero. Assim não sabia o que fazer, resolveu esperar.
Paulo estava sentado em sua sala pensou e refletiu sobre o assunto, o que fazer? Olhou sobre a mesa, a 45 sem série, o capuz negro com furos apenas nos olhos. “Por que não?”, Pensara, não fora pra isso que ele revirou São Paulo de ponta cabeça, seria como diria o Gil Gomes: "Um canalha a menos".
Passava a vista na foto de sua irmã, ela era o motivo, se ele tivesse chegado 5 minutos antes casa teria visto o homem arrastando a garota de 17 anos pelos cabelos e enfiando ela em um Gol Bola preto, teria escutado os tapas que deu na cara dela para que não gritasse, e não teria que ter enterrado a jovem Melissa.
Encapuzado foi andando calmamente até os portões da escola, adentrou o recinto rendendo o porteiro e foi despreocupado até a sala de aula, uma sala de 5ª série, pegou o maldito praticamente no flagra ao adentrar violentamente a sala de aula, o viu passando a mão na perna de uma garotinha inocente, enquanto fingia explicar qualquer coisa... Lixo de gente!
Pegou o desgraçado pelos cabelos ele relutava para tentar sair dos fortes braços do homem encapuzado, teve o rosto violentamente atingido pelo coturno negro, e o homem do capuz disse:
— Não me force a fazer isso na frente das crianças!
Foi arrastando-o para fora aos socos e chutes enquanto o “Professor” chorava. Eles sempre agem assim quando encontram alguém mais cruel que si próprio, ele tentou barganhar sua liberdade em troca de nunca mais fazer nada. Mas era tarde ele já tinha feito muito. O que estava em jogo aqui não era o arrependimento, era a Justiça. Não era o Perdão e sim a sentença!
Antunes estava à paisana e viu a cena, o homem encapuzado arrastando aquele lixo de gente, normalmente ele teria impedido ou dado voz de policia, mas não era um caso normal, apenas observou enquanto seu coração batia violentamente no peito.
— Minha gente, este homem — começou o discurso o encapuzado — molestava os teus filhos, molestava as tuas crianças bem embaixo dos teus narizes, este homem molestou mais de 10 adolescentes nas cidades do interior ao redor da capital de São Paulo, este homem, na opinião de vocês merece viver?
Um Silêncio infernal pairou no ar enquanto o homem soluçava em pranto clamando:
 “Pelo amor de DEUS”
— Não use o nome DELE em vão! — Disse o encapuzado.
Um estalo seco, um baque surdo de um corpo estatelando ao chão, algumas crianças da janela da sala choravam, mas não de medo, talvez de uma alegria sem explicação, o bicho papão foi exterminado, Antunes observando aquilo nada pode fazer, o homem fez apenas o que ele próprio queria ter feito, estaria ele pensando errado?
O Homem com a jaqueta, que tinha um emblema do esqueleto de um crânio de boi nas costas, subiu em uma motocicleta negra, de 300 cilindradas sem placa e queimou o asfalto, no dia seguinte os jornais iriam noticiar o ocorrido, primeiro o assassinato a sangue frio de um professor.
 Depois de alguns dias a mídia acharia evidencias na casa do "pobre professor", que este era um maníaco sexual, e o "assassino" do dia para a noite seria o mais novo "Herói" da cidade, mas o seu gesto não havia passado em vão, e em breve ele não seria o único.

 (...)


Livro dois:
Lágrimas de Tinta

Quadro de Bragolin um dos 27 no qual se
      baseia a história


Muitas histórias rebuscam a história e a vida dos heróis, esta no entanto vai buscar o amargo caminho traçado pelas vítimas do perverso mundo da mente doentia de um serial killer.
Baseado na série de Quadros de Bruno Amadio, ou "Giovanni Bragolin" (1911-1981), que foi um pintor italiano que ficou famoso entre as décadas de 1970 e 1980 ao pintar quadros de crianças chorando que foram vendidos em vários lugares do mundo. Também era conhecido como Franchot Sevilha, Bragolin e J. Bragolin. As pinturas apresentam uma variedade de crianças chorosas olhando melancolicamente para a frente. Eles são chamados "Gypsy Boys", embora não há nada especificamente que os ligue ao povo Romani. (Wikipédia)

Claro que a forma como relatarei aqui a história contada não são fatos reais e nem são baseadas, apenas peguei uma ideia que tive junto com meu amigo J.G. Marcondes de transformar estes quadros em pano de fundo de uma história maior e até mesmo aterrorizante buscando entreter você leitor na aventura e suspense que envolve essas obras pintadas e as crendices populares em torno delas.
Espero que divirtam-se durante a leitura e que depois disso durmam sempre de luz acesa!


(Sem trecho)

Livro três:

Caçador




Ideia de Possível Foto de Capa 
Depois de escrever sobre heróis decadentes eu retorno para dar uma "pincelada" no "Herói" que todos aprenderam a amar em sua luta doentia contra o crime por mais de 10 anos em busca apenas de um homem, denominado "O PINTOR" (A história dele estará em "Lágrimas de tinta").

Como não gosto de deixar ponto sem nó resolvi aprofundar mais na história desta fascinante personagem, complexa, fria, calculista, mas que se existisse talvez o mundo fosse um lugar mais temido para quem comete atrocidades.


(Trecho)


(...)
Estava sentado na cadeira que tinha apenas três pernas fumando um “Derby” azul, pelo menos era melhor que o “Eight”, ouvindo Pink Floyd na Kiss FM, enquanto assistia o Datena pedindo “Ibagens” e falando do caso das crianças desaparecidas no estado de São Paulo, embora ninguém percebesse ainda o que estava acontecendo ele sabia, seu Antagonista principal tinha retornado depois de mais de 15 anos sem dar as caras na mídia, mas algo era perturbador, o estilo era ligeiramente diferente, ele queria entender o que havia acontecido com “O Pintor”.
(...)


Atenciosamente
James Stone Garden
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James Stone Garden





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