sábado, 5 de novembro de 2011

Olhar sob o parapeito



E o olhar com desapreço

E a vida como está?

Veja a luz do óbvio e siga pelos caminhos que trilhei.
Entre na fonte da juventude do lugar onde eu fui Rei!

E o pedaço deste céu?
E o céu da tua boca?

Veja que cores lindas
Sob a luz da lua morta!

Seja grato, mas insista
Seja tolo, mas sorria!

Seja cobre!
Seja ferro!
Seja Sangue!
Seja velho!

Mas seja menos do que és
E nada mais será igual
doe tudo o que tiver
e seja bom pra quem faz mau!

E olhe pra fora da janela e veja as crianças brincando...
Como fizemos outrora.

James Stone Garden
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She believer

She believer


She believes that faith is sufficient
She believes in us
She believes she can fly
She believes we will win.

She believes in itself
She believes in me

And I will follow this constant flux,
exchanging gold for diamond
While the flood of emotion does not flow in the right direction
I scream and I hear the echoes.

She believes that I can be
She believes that we will grow
She believes that we live
She believes she can fly

She believes in itself
She believes in me

And where do I deserve
all confidence
even in my weakness be
strength of the former there is nothing left.

I believe.

Traduzindo:
Ela acredita que ter fé é suficiente
Ela acredita na gente
Ela acredita que pode voar
Ela acredita que vamos vencer.

Ela acredita em sí
Ela acredita em mim

E eu vou seguindo neste fluxo constante,
trocando ouro por diamante
Enquanto a enchente de emoções não flui no sentido certo
Eu grito e escuto os ecos.

Ela acredita que pode ser eu
Ela acredita que vamos crescer
Ela acredita que vamos viver
Ela acredita que posso voar

Ela acredita em sí
Ela acredita em mim

E eu faço por onde merecer
toda a confiança depositada
mesmo que em meu fraco ser
da antiga força não reste mais nada.

Eu acredito.


James Stone Garden
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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Pearl Jam - Brasil 2011

Lá estava eu novamente no meio da multidão esperando o Pearl Jam subir ao palco como em 2005.
Ouvimos a banda "X", o som deles era estilo Punk Rock e a vocalista parecia a Susan Boyle, mas ninguem prestou realmente atenção, falo por mim e creio que todos.
Depois tivemos uma sessão de tortura de mais ou menos 30 minutos de atraso para começar o show.
Enfim entraram o painel traseiro subiu mostrando a decoração do PJ20!



Dia 03/11/2011

Set List 
  1. Release - Não esperava que fossem abrir com Release, foi mítico e dava pra sentir a emoção da voz do Eddie e foi essa emoção que me fez gostar de Pearl Jam.

  2. Corduroy - Outro Clássico, aqui o pula pula começou generalizado, embora eu não aguente mais ficar pulando rs.

  3. Why Go - Sem palavras, a galera toda gritando: Why Go Home!!!!! Por que ir pra casa hein Pearl Jam?????

  4. Animal - ANIMALLLLL!!!!!
    Enfim um "oi" Tímido de Eddie.

  5. World Wide Suicide - não tocaram em 2005 tinham acabado de lançar o CD com essa música, achei legal que tocaram, embora o povo começou a esfriar.
  6. Got Some - Foi uma boa pedida, esquentou novamente os animos eu gritei pra caramba =)

  7. Even Flow - Sem palavras!
    No final Eddie "Guitarrista, Mike Mcready" rs

  8. Unthought Known - O show como podem ver foi mesclando as várias fases da banda nesses 20 anos.

  9. Whipping - Não sei por que o povo esfriou nessa música de onde eu estava, parece que ninguém conhecia o Vitalogy =)

  10. Daughter  - Aqui novamente a multidão começou a cantar junto com a banda, eu já estava quase sem Voz rs

  11. Olé - Olé? Olé? Quando sua vida acabar? (até hoje não entendi o por que dessa música rs Senhor Eddie nos explique rs Fala a verdade esse Olé é para puxar o saco dos latinos rs)

    (Single without album released … more)
  12. Down - Sem comentários é a minha música que fica na cabeça o dia todo quando começo a cantarolar sem pensar, adorei Down.

  13. Save You - Sem comentários, mto foda =)

  14. The Fixer  - O povo fez a lição de casa e cantou certinho =)

  15. Do The Evolution - Não tem como não lembrar do Video Clipe feito pelo nosso querido Todd Mcfarlane!

  16. Porch - Eu fiquei esperando tocarem essa desde o começo rs
  17. Encore:
Eddie sobe com um violão e começa a parte mais acústica.
  1. Elderly Woman Behind the Counter in a Small Town - Eu acendo um cigarro e canto junto, "Fade Away"

  2. Just Breathe - Parece que nessa hora o Estádio se calou para ouvir a performance inicial do Tio Eddie, esperando apenas o refrão começar para cantar junto!
  3. Come Back - Antes de começar a tocar, eddie nos contou sobre a primeira vez que veio ao Brasil, acompanhando os Ramones, e enfim disse que essa música era para o Johnny Ramone, emocionante!

  4. I Believe In Miracles - Acreditamos todos em milagres! Tava na cara que ia rolar essa depois da declaração emocionada de Vedder na música anterior.
    (Ramones cover)

  5. Alive - A música tema desses 20 anos De Pearl Jam, toda vez que escuto esta eu me lembro do Cobain, de Stanley....
  6. Encore 2:
  7. Eddie agradece por estar aqui no Brasil de novo.e diz que provavelmente virão mais vezes em intervalos mais curtos =)

  8. Comatose - Voltamos a pular.

  9. Black - Ai foi um chororô da porra, eu olhava para os lados e via muitas garotas chorando com a música, rs

  10. Better Man - Como era de se esperar dividimos o Vocal com o Tio Eddie na primeira parte!

  11. Rearviewmirror - Pula pula pula pula pula!

  12. Rockin' in the Free World - Quando acenderam as luzes estava denunciando o final do show, custou para todo mundo entender que tinha acabado, mesmo depois do "Good Night" de Eddie, o coro das pessoas pedindo "Jeremy" de nada adiantou, os caras realmente se despediram mais ou menos umas 23:20.

    Em resumo o show foi muito bom, eu acho que o de 2005 foi mais demorado, mas creio que são peças que nossas mentes nos pregam, espero que os outros shows sejam tão bons quanto e fica a mensagem abaixo para a banda:

    (Neil Young cover)



          Why go home? Pearl Jam.... COME BACK!

James Stone Garden
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domingo, 30 de outubro de 2011

Aparta tua verdade da minha!


A garotinha que odiava tirar fotos agora exibe seu corpo nu
Perdeu-se nos braços da luxuria
Tem pessoas que acham que dar risada é ser feliz,
Mas não percebem que a saudade é o que te mata!
Sou toda a expressão tola de uma alma atormentada
Meus pés doem de tanto andar em círculos,
Procurando meu caminho... Esperando...

O RAIO QUE ME PARTA... ME APARTA DESTA EXISTÊNCIA... LONGE DAS PESSOAS IGNORANTES QUE NÃO ENXERGAM QUE O SABER É MALDIÇÃO

Aproveitar a vida?
O que a vida tem para nos oferecer?
Se não o que procuramos a vida toda para perceber no final das contas que o que tínhamos no começo era mais que o necessário
Todo mundo é um livro aberto, só devemos saber em que página encontrar os assuntos que desejamos saber
Por mais que eu tente não olhar nessa direção
A vida se encarrega de me empurrar contra a maré.
Eu sei que vivo em contradição
Mas eu sei o que é... O que é... 

O Amor é um sentimento puro exatamente por ser cego e cego infelizmente por ser puro 
Quer ver uma verdade mágica? Fechem os olhos que verão as pessoas como elas realmente são!
A justiça é engraçada, sempre parece tão injusta do outro lado da moeda
Não olharei mais para a luz que me cega,
Faca que tu carregas não é pra se cortar
Mas é uma pena que o mundo seja tão grande quando ele precisava ser pequeno... e pequeno quando queremos distância...


James Stone Garden

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O Namoro acabou?

Procuro em você detalhes que me explicam

E me parto em dois sem ter que me dividir com mais ninguém.

Procuro em mim partes de você que um dia eu roubei

E não devolvo por que disso eu sei que ainda dependo.

E não me defendo...

Mas continuo te atacando a cada oportunidade,

Mas por que quem sai sempre ferido sou eu?

E o tempo que se arrasta?
e as coisas por dizer?
E o que agente disse?
O que houve com você?

Por que quando acaba
isso nunca termina?
E se termina é só de um lado...
Como um espelho quebrado, me sinto, estou em pedaços... E todos os Mil pedaços refletem você. 


James Stone Garden
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Há mar?

Amar... Há mar...

Só assim pra explicar...

Não existe desafeto, desamor...

Existe luxuria e falta de pudor.

Pecado em demasia...

Dor...

Traição...

Alergia.

Pois é, o sabor que ainda vai experimentar um dia e vai se lembrar de mim...

Nunca fui embora e me orgulho de ser presente, um presente que nunca será aberto por quem não merece, o laço nunca será desfeito, enquanto não houver respeito.

Um novo laço nunca nascerá...

Posto que é ilusão.

Cabeça.

Pés....

Mão....


Um "M" me explica e explica um milhão... Pessoas conectadas em pró de uma evolução.

Amar? Há mar?

Por enquanto só me resta sentar e escrever sob a areia da praia, para que a onda venha e apague do mundo físico, mas nunca abandone minhas lembranças...

Esperança?

Tenho eu?

Que nada, acredito e sou ateu.

Tenho fé e sou descrente, como toda a massa de gente que observa o por do sol, achando que vai achar o que procura.

Ah! se procura, e vive em devaneios elucidando-se todos os dias, dizendo a outrem que ama, que será eterno, pra sempre,  fazem planos, retos, tortos, tortas, o cheiro sobe.... E um dia Queima, tudo acaba, o sabor fica amargo.

Um dia descubro o segredo.

Já sei, é amar a mim mesmo... Pois bem, me amo, me cuspo, deito comigo todas as noites, mas por que minha alma não descansa?

E a balança?

E o bem?

O bem faz mal com o tempo?

E o tempo? Dizem que faz bem...

Faz?

Não sei, estou dando ao tempo o seu próprio remédio... Indiferença...

Não é coincidência demais?

Não acho, nem quero achar mais nada, posto que quem procura acha... Não quero achar, quero passar a vida inteira acreditando que Existe mas nunca poder tocar. Só assim, ele vai permanecer firme...

Este é o meu tratado,

Meu Pacto...

Minha decadência...

Cabe a eu decidir.

Então te deixo,

deixando você achar que foi sua a decisão, e assim se torna mais fácil...

De se enganar.

De me enganar...

O que é o que é?


Não é. 


James Stone Garden
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Temperança Temperada

Se é sonho não é vivo...

Vivo é real...

E se ser real é chato.. Me torno real...

Porque viver de sonhos é pesadelo....

Vivenciar é aprender... Claro...

Aprender é saber admitir que estava errado... 


Acertar é persistir...

Me torno vivo todos os dias... Uma tormenta que não cessa... Por que será?

Não sei... Como onda no oceano que balança pra todos os lados... Como o vento, sem direção... Frio implacável...

Como o beijo da morte... Rápido, mas não indolor... As vidas que passei... As
pessoas que consumi... O tempo que gastei....

A temperança temperada....

O sabor que esqueceu.... O doce que comi....

Eu entro.... Marco com ferro quente... Pra sempre... Alem das fronteiras da vida... Porque eu tenho que ser assim... Único....

E morrer só.






James Stone Garden
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terça-feira, 18 de outubro de 2011

Um conto de CAÇADOR



O homem temido pelos criminosos de São Paulo, conhecido como "o Caçador" não foi sempre frio e calculista como as pessoas o vêem agora, em algum momento ele se importava até mesmo com a sua caça.





10 anos atrás

Ele estava sentado no ônibus ouvindo um Walkman, mordiscando batatas industrializadas e tomando refrigerante, era mais um dia normal, uma quarta-feira comum, o trabalho tinha corrido bem, as pessoas no coletivo estavam cansadas tal como ele, no entanto aconteceu uma cena, embora não aconteça todos os dias, para uma metrópole como São Paulo seja um tanto quanto comum:

O Homem adentrou usando a touca-capuz de sua jaqueta empunhando uma arma a qual apontou para a cabeça do cobrador do coletivo.

— É um assalto caralho! — Ele gritou, embora fosse óbvio. — Passa toda a grana que você tiver ai!

O funcionário da empresa de ônibus de pronto atendeu o que o rapaz que deveria ter no máximo 16 anos havia pedido.

Outro jovem que aparentemente era parceiro dele olhou em volta enquanto o suor escorria da sua face, também tinha uma arma em punho disse para todos no ônibus:
— O restante de vocês também pode passar a carteira para a gente.
Um homem com dificuldade de retirar a carteira do bolso devido a sua obesidade levou uma coronhada na boca. Quando o que estava com a arma apontada para o cobrador se virou para observar a cena um jovem que estava em pé o agarrou pelo braço torcendo o pulso e fazendo a arma soltar, percebendo a ação o outro virou-se para atirar no jovem que havia imobilizado seu colega de crime, mas o senhor que havia levado a coronhada na boca, apesar de ser gordo não era nada fraco, empurrou o jovem contra a lateral interna do coletivo fazendo-o bufar de dor enquanto a arma timidamente fazia um clack no chão do ônibus,
O que se sucedeu em seqüência foi o inicio de um linchamento, as pessoas do ônibus espancavam os jovens de tal maneira que o homem sentado que ouvia walkman levantou-se e retirou os adolescentes do meio da muvuca generalizado, sobrando para ele ainda algumas pancadas nas costelas.
Uma viatura passava no local e conseguiu conter a multidão, os jovens delinqüentes agradeceram ao jovem homem que os retirou da morte certa em meio ao linchamento.

Naquela noite ele não conseguiu dormir, “eram seres humanos” pensava, “mas também pouco se importavam com os outros seres humanos”, o que ele deveria fazer neste caso? Estava certo ou errado?

HOJE

Aquele homem agia friamente, tinha acabado de matar um homem em um bar apenas por que ele havia perdido no jogo de sinuca, andava calmamente em direção a sua casa brincando de jogar uma moeda para cima e a pegar no ar.
Quando passava por um trecho escuro uma sombra o atirou contra um muro, ele tentou falar alguma coisa, mas teve as palavras engolidas devido a um soco que levara pra dentro de sua garganta alguns dentes.
Mesmo assim conseguiu se levantar, balbuciou algo que talvez fosse “Quem é você filho de uma puta?” tentou pegar sua arma e então percebeu que ela estava na mão do homem das sombras. Investou contra ele tentando dar-lhe socos, mas teve a mão segura e em um movimento lateral  o homem lhe tirou o equilíbrio e com um soco no cotovelo lhe quebrou o braço invertendo a articulação, dobrando-o ao contrário.
A dor foi tanta que o homem desmaiou por cerca de 15 minutos, tempo suficiente de Caçador o levar para um terreno baldio dobrado sobre a garupa da moto “confiscada” mais cedo de outro criminoso.
Foi acordado docilmente com um jato de água na cara.
Ao abrir os olhos viu pela primeira vez o homem fora das sombras, usava um capuz deixando sua boca visível claramente e apenas o brilho dos olhos perceptível pela camada de sombra da indumentária, apesar disso era um rosto extremamente familiar.
— Estive pensando que para tudo na vida, bem ou mal, precisamos apenas de um motivo... O motivo é o que impulsiona o ser humano a fazer determinadas coisas, e os motivos são sempre acarretados por outros seres humanos, se alguém lhe dá a mão você pode se levantar, se alguém lhe nega ajuda você aprende a morder... Acredite somos todos iguais. — Falou caçador calmamente enquanto abaixado mexia em um pouco de grama no solo.
— O que você ta falando cara? — Perguntou o criminoso
— Dez anos atrás eu lhe estendi a mão, impedi que fosse linchado e ao invés de se redimir você continuou fazendo o que fazia e pouco tempo atrás matou o homem que estava lhe ajudando a assaltar o ônibus naquele dia. — Falou o caçador
— Calma cara, eu nem sei do que voc..... — Foi impedido com um soco no estomago, percebeu só então que tinha as mãos amarradas para trás. e estava de joelhos.
— Não permiti que você falasse, apenas escute, como eu estava dizendo: Eu fui atormentado por 10 anos se havia feito a coisa certa, acho que fiz, eu lhes dei uma chance, mas vocês desperdiçaram então a culpa não foi minha, mas eu não costumo dar segundas chances.
— Por favor, cara! N.... — Outro soco.
— Eu já disse para você não falar nada, enquanto eu lhe sentencio. Eu demorei para te achar mas consegui, precisava saber o que você estava fazendo com a sua vida e agora Por dez anos de pecados as minhas custas, eu condeno-o a ser arrastado vivo por esta moto, e como pode perceber você já esta amarrado à ela, seu julgamento acabou.
No dia seguinte grudada com fita crepe à moto estava uma lista de crimes do homem que estava morto preso a uma corda amarrada na moto, e um pedido de desculpas do Caçador, dizendo:

“segundas chances merecem apenas aqueles que a buscam”.




James Stone Garden
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terça-feira, 11 de outubro de 2011

Eternamente Eternizado

O texto a seguir escrevi em meio a uma aula de teoria literária da professora conceição,
Ficou tão bom que estou trazendo para vocês agora, 4 anos depois rs

ETERNAMENTE ETERNIZADO

Acordou cedo aquele dia, odiava acordar cedo, principalmente aos domingos, ora não tinha que acordar cedo todos os dias para ir ao trabalho?


Caminhou á passos tímidos em direção ao banheiro, abriu a porta entrou ainda com os olhos meio que fechados coçando os cabelos desgrenhados e quando finalmente lavou o rosto despertou descobriu seu lavabo estar situado no cruzamento da Pamplona com a Avenida Paulista!


Fechou os olhos e contou até dez, respirando fundo, deveria ter visto esta tecnica em algum destes programas matinais estilo Ana Maria Braga, mas enfim, quando abriu os olhos a imagem veio junto com o barulho infernal do trânsito de São Paulo!


Só poderia estar ficando louco, pensou, ora logo ele que morava do outro lado da cidade, como poderia abrir a porta do banheiro e simplesmente ir dar na Avenida Paulista? Como?


Percebeu que as pessoas ao redor olhavam curiosas para ele e seu lavabo, alguns chegaram a perguntar se ele era algum artista plástico, ele foi ficando cada vez mais confuso e nervoso, ainda mais quando chegaram as equipes de repotágem da TV com suas cameras e microfones colocados na sua cara.


Desesperado saiu correndo e a multidão que corria atraz só aumentava, e quebra rua daqui e vira rua dali acabou por entrar em uma livraria e foi esconder-se na seção de livros de auto ajuda, e curiosamente encontrou o conveniente livro entitulado: "O que fazer quando o meu lavabo vai parar no meio de uma avenida?"


Pegou o dito-cujo e ao abri-lo levantou assutado do sofá de sua sala respirando acelerado, porém aliviado, era um maldito pesadelo, ora deveria ter dormido antes ainda de entrar no banheiro, pois o sofá ficava no caminho, pegou o controle remoto automáticamente, como semrpe fazia ao se encontrar no sofá e ligou o televisor, ao por os olhos na telinha ficou boquiaberto com a notícia:


"Artista plástico misterioso deixa obra psicodélica no cruzamento Paulista com Pamplona"


James Stone Garden

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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

De mãos dadas


Eu pude perceber de tempos em tempos:
A vida vai nos levando a um lugar
Este lugar se chama maturidade
E a maturidade ainda é etérea!

Me fundo com a matéria do espirito
Entre o ser e o não ser
E lhe faço a mesma questão:

Quem somos nós?
Por que nós somos?
Ser ou estar?
O verbo ou a ação?

Liberte-se
Mas prenda-se
Grite em silencio
prepare-se

Estamos chegando
Estou vivendo
E lhe agradeço
Por cada segundo
Roubado de minha vida
Para fazer parte da sua

James Stone Garden

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terça-feira, 20 de setembro de 2011

Risadas

A gente faltava na escola
A gente jogava bola
Agora somos adultos
E eu não vejo ninguém

No outro canto da sala
Eu a observava
A menina bonita
Que agora esta casada

E hoje eu rio de tudo, 
de como era bom ser criança
Matando um leão todo dia
Lutando contra a balança

E hoje gente se respeita
Vamos de encontro ao vento
Agora somos adultos
e não temos mais tempo


James Stone Garden
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terça-feira, 13 de setembro de 2011

Love me Tender - Elvis Presley feat by James S. Garden

Resolvi gravar Elvis, o cara é o Rei e minha mãe ouvia bastante quando eu era pequeno, graças a DEUS cresci ouvindo boa música, pediram pra eu tocar esses dias, toquei, gravei gostei e estou divulgando pra vcs =)

Ouçam e comentem eu fico feliz com isso rs




James Stone Garden


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segunda-feira, 5 de setembro de 2011

O Coração da Mata

Lúcio e flávia estavam de férias.
- Floresta Amazônica? - ela pestanejou
- Sim Flavinha, eu sempre quis ver o encontro das águas dos Rios Negro e Solimões!
- Poxa Lúcio, são 3 anos de namoro, pensava que iriamos para porto seguro, algo do gênero.
- Ano que vem pensamos nisso, por favor, deixe que a viagem deste anos seja pra mim - Disse Lúcio fazendo cara de choro
- Tá bom senhor gato de botas do Shrek, não faça essa cara pra mim - Riu Flávia

As malas prontas, o avião no ar, a primeira noite de sono em um hotel.

- Putz flavinha, se eu soubesse que era esse calorão todo aqui teriamos ido á porto seguro mesmo.
- Agora já era lú, vamos ter que curtir o "seu" passeio - Ironizou Flávia.

(Continua)



James Stone Garden

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sábado, 27 de agosto de 2011

Flor de Liz (Djavan) e Garotos (Leoni)

Lembram que eu falei que as vezes canto umas paradas?

Escutem ai rs
Comigo tocando está Rafael Bezerra.

Flor de LIZ



Garotos



James Stone Garden


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quinta-feira, 28 de julho de 2011

O AMANHECER DO QUINTO DIA


(ATUALIZADO DIA 10/02/2012)

(Esta é uma referencia direta ao livro "Guardião" de JAMES STONE GARDEN, em processo de finalização)


PRIMEIRO DIA

Ele respirava fumaça pelas narinas, não enxergava nada a sua frente, ouvia os gritos das pessoas, caminhou cambaleante em direção qualquer, estava desorientado, ouvia explosões ao longe, tentava se lembrar que merda estava acontecendo.
Lembrou-se que na manhã deste mesmo dia ele acordou cedo, parecia que iria ser mais um dia ordinário no qual ele iria trabalhar e viver sua vidinha incompleta, mas algo estava estranho, de repente o dia foi substituído por uma noite sem estrelas às três horas da tarde!
Todo mundo foi para as ruas, o mundo inteiro parou para ver o fenômeno, ele estava trabalhando como sempre em seu escritório na Avenida Paulista, tentaram ligar a TV para ver alguma noticia, mas nada do sinal, nem rádios, nem celulares, nem telefones funcionavam durante o eclipse do firmamento.
Rodolfo desceu pelas escadas do prédio doze andares até alcançar a rua, pois a energia também havia acabado. Não demorou muito para ouvir as primeiras sirenes do corpo de bombeiros, algo parecia muito errado.


Enquanto isso no centro da cidade outro cidadão estava curtindo um merecido primeiro dia de férias, Wander, estava cansado dessa vida de coordenar pessoas, preferia as maquinas, mas o fato era que na vida temos pouco direito a escolhas e se somos bons em conduzir certas coisas devemos vender nossas almas pelo dinheiro que nos pagam por ela e depois talvez pagar um tratamento psicológico em um analista qualquer por ai.
Estava esperando seu filho Gabriel no marco zero da Sé, fazer aquela coisa de programa de Pais&Filhos, mas seu filho não era mais criança, esperava o garoto de 19 anos que trabalhava ali por perto sair para almoçarem juntos, como havia tempos eles não faziam, mas o céu foi coberto por uma maldita escuridão... No começo ele achou apenas que fosse tontura e sua vista escurecendo, mas percebeu que todo mundo olhava para o céu ao mesmo tempo.


Rogério estava ali por perto, acabara de sair do metrô e encontrou os céu escurecido, consultou o relógio, algo não condizia com as 15:12 da tarde, ele via o alvoroço das pessoas e de um pastor que gritava eufórico que era o fim dos dias, que era o julgamento final!
abaixou-se para amarrar o sapato e uma árvore passou voando por sobre a sua cabeça, sorte! ele correu para junto de um homem que estava abaixado tentando fazer uma ligação desesperado pelo seu celular.
— O que está acontecendo aqui? — Perguntou Rogério
— Não tenho a mínima ideia cara, eu estava esperando meu filho, de repente o céu escureceu e agora essa ventania! E agora parece que essa porcaria de celular não funciona!
— Deixe eu ver se tenho sinal — Falou Rogério — Negativo, sem sinal também.
Então os dois escutam um grito de socorro, uma mulher desesperada.
Olham um para o outro e levantam-se naqueles impulsos de coragem que todo ser humano tem quando sabem que podem fazer alguma coisa, desde que não seja contra alguém armado!
Quando visualizaram a cena viram o seguinte:
Um garoto magricela, de aproximadamente 14 anos encarava um ser de mais de 2 metros de altura com a pele vermelha escamosa que brandia um machado flamejante.
Cada golpe da coisa o garoto desviava com a graciosidade de um gato, em um dos ataques o machado da criatura ficou preso ao concreto no chão, o garoto correu sobre o machado tirou uma faca que estava presa no cinto do peito da criatura e cortou-lhe com o artefato no rosto, com o impulso ele em uma acrobacia insana caiu em pé nas costas do monstro e lhe Enfiou a faca no ouvido fazendo a criatura tombar!
Os dois homens não sabiam o que falar, fazer, ou o que quer que fosse. Que merda era aquela, pensaram em conjunto, mesmo sem saber. O garoto ajudou a mulher se levantar limpou a faca na barra da calça e saiu correndo em direção a Brigadeiro.
Ikarus não sabia de onde tinha tirado tanta força e habilidade para fazer o que acabara de ter feito, em algum momento ele se lembrou de seu pai e talvez isso tivesse impulsionado a fúria dentro de si, agora ele corria sem direção, o coração acelerado e a faca do monstro na sua mão esquerda.

James tinha acabado de chegar a São Paulo (Vejam o que aconteceu com ele em "Guardião") tinha se separado de Rodrigo e de Pah e seguiu em direção a sua velha casa, onde morava com a ex-esposa, queria rever seu filho, queria explicar para ele várias coisas, queria ser um pai nos últimos momentos.
— James? — Uma voz feminina o chamou assim que ele desembarcou do metrô.
Ele olhou para o rosto e reconheceu a figura, fazia mais de 10 anos que não a via, ela continuava linda e seus olhos continuavam perigosos.
— Coincidência te encontrar aqui! — Ela disse
— Não conte com isso, te contei várias e várias vezes sobre sentimentos estranhos que eu tinha e hoje eu pude confirmar, o único conselho que posso dar para você agora é corra e fique junto de quem ama, por que o tempo é curto.
— Credo, depois sou eu quem não cresce, não sou mais uma garotinha viajando na maionese, agora sou mulher.
— E eu não sou mais um cara que imagina as coisas, eu as vivo!
— Já vamos brigar? Não tem nem 2 minutos que nos reencontramos!
— Não tenho tempo pra isso, preciso encontrar meu filho e....
Antes de terminar a frase o céu todo ficou escuro, a temperatura caiu, ele mirou seus olhos no dela, com um semblante de "eu não te falei que não havia mais tempo?" e ela por outro lado olhou para ele com olhos de: "socorro eu continuo uma garotinha indefesa"
James olhou para o céu e viu uma bola de fogo cair em sua direção, ele saltou para trás, da cratera que abriu, em meio ao fogo e fumaça surgiu um ser de 2,5 de altura, com uma espada flamejante e grandes asas negras, em seus pulsos havia grossas correntes douradas, como que se estivesse preso em algum momento.
— Enfim encontrei você — Falou a criatura
— Quem é você — Perguntou James.
— Não importa, o que realmente importa é isto!
Com a espada ele arrancou o braço direito de James que nem teve tempo de gritar, então ele pegou-o pelo pescoço e o atirou na cratera flamejante, levantou a espada para o céu e desceu um relâmpago, juntamente com uma tempestade de ventos que arrancava as arvores do solo.
A mulher se agarrava como podia em um poste para não ser arrastada.
Com a fúria do clima desceram centenas de raios em direção a cratera onde James se encontrava.
James sem braço, várias costelas quebradas, talvez as duas pernas, alguns dentes, estava esmagado contra o solo, depois de tudo o que passou iria terminar assim, sentia seu corpo queimar, e sentiu a descarga de milhões de voltz... Enfim Escuridão.



SEGUNDO DIA

Rodolfo havia encontrado Ikarus no primeiro dia e tinha permanecido com o garoto batalhando nas ruas turbulentas da cidade, e aos poucos foram agregando-se outras pessoas ao grupo, como o jovem Gabriel e um colega seu de trabalho medroso, o Nelson, o grupo agora contava com 15 pessoas e ele ainda não havia decorado o nome de todas, mesmo por que até duas horas atrás eram quase o dobro e as que morreram ele nunca vai saber o nome, o que ele percebeu é que em grupos menores eles se escondem melhor e chamam menos atenção, sem falar que os alimentos duram mais tempo.
Ikarus estava com seus novos companheiros, fazia seu turno de guarda, vale lembrar que muita coisa mudou nas ultimas 24 horas, a vida no planeta, patética, rotineira e chata havia se extinguido e dado lugar a uma paisagem desolada de carros virados, focos de incêndio, corpos mutilados espalhados pelas grandes avenidas que eram agora patrulhadas por cães do tamanho dos grandes felinos.
As pessoas sobreviviam da forma que dava, era difícil conseguir alimento em meio ao caos sem ter de arriscar suas próprias vidas, todos se perguntavam o que estava acontecendo com o planeta, havia também aquelas criaturas escamosas de pele vermelha e com armas flamejantes, estavam perdidos, a humanidade iria ser dizimada em poucos dias se continuasse assim.
Teorias em volta das rodas de sobreviventes iam desde o Apocalipse até invasão extra-terrestre, fosse o que fosse o fato é que realmente viviam no fim dos dias, desde que o céu escureceu o Sol não dava as caras em ponto algum da terra, ninguém entendia o que estava acontecendo nesta altura do campeonato.
— Ikarus, está pensando em que? — Disse o Rapaz loiro encarando com seus olhos azuis os olhos castanhos escuros de Ikarus, que apesar de ter apenas 14 anos demonstrava maturidade em relação a tudo o que estava acontecendo.
— Nada demais Gabriel, eu estava pensando apenas que algumas horas atrás eu estava cabulando aula para comprar DVDs para o vídeo game e agora estou vivendo praticamente uma aventura que poderia estar em qualquer um deles. —Respondeu Ikarus sorrindo.
— Cara, como você consegue ter senso de humor em uma situação como essa?
— Não sei, devo ter puxado isso do meu pai.
— Por falar em Pai, ainda não desisti de procurar meu coroa, eu sinto que ele está em algum lugar por perto e vivo, ele nunca desistiu assim fácil das coisas.
— Pode ser, agora eu já não penso assim do meu Pai, ele deve estar morto em algum lugar por ai, sempre foi um fraco, desistia de tudo, desistiu até de mim.

Wander e Rogério estavam com mais um grupo de pessoas, fazendo atividade similar aos outros grupos, buscando sobreviver em meio ao Caos, nos últimos anos Wander tinha se tornado uma pessoa muito religiosa e tinha certeza que isso era um aviso dos céus que a humanidade estava condenada, estavam usando como base a igreja da Sé, onde de alguma forma eles sentiam-se seguros.
Rogério estava apenas calado, pensava que nas ultimas horas eles conseguiram abater um daqueles malditos cães enormes com armas conseguidas na base policial móvel, os policiais estavam mortos com exceção de um que estava no grupo, o cara estava tentando liderar ele, Wander, uma adolescente chorona de uns 16 anos, um velho surdo e dois garotos de rua que ainda estavam sob efeito do crack.
— Ainda preocupado com teu filho? — Perguntou Rogério a Wander.
— Não muito, pedi para que Deus o protegesse e em troca eu vou abater quantas destas bestas forem possível até morrer.
— Eu não pedi nada em particular para Deus, mas vou te ajudar nesta empreitada de abater esses pit bulls dos infernos.

Ela estava sentada por horas ao lado do tumulo de pedras, pensava na criatura que disse se chamar Absinto, riu quando ela tentou o atacar com socos mal desferidos em seu abdome musculoso que era a parte que ela alcançava, a criatura a afastou com um empurrão e abriu suas asas negras e ganhou os céus igualmente escuros gargalhando.

Escuro, quente... Silencioso.
Sua mente não havia parado, sentia que seu corpo estava todo quebrado, será que a morte era assim? Um tormento eterno na escuridão, sentiu remorso de enterrar as pessoas que amava, deveria sim era mantê-las congeladas com seus corpos virados para televisores, pelo menos assim a morte não seria tão chata, estariam ligados no que estava acontecendo, se estivesse vivo ele iria rir de toda essa idiotice que pensou, que porra! Ele havia atravessado a cidade, enfrentado algumas criaturas no meio do caminho, tinha feito amigos, estava prestes a reencontrar sua família, havia revisto aquela garota que ele mesmo treinou na arte da argumentação e agora estava enterrado em meio a destroços de concreto fundido com fogo infernal.
Em um esforço qualquer percebeu que conseguia mexer os dedos, depois percebeu que sentia seu corpo, um formigamento, lagrimas quentes em sua face queria chorar alto, gritar de raiva, xingar alguém! "DEUS me ajuda", ele queria ajudar as pessoas, ele era deste jeito, nunca pensava em si mesmo, nunca foi alguém na vida, nunca teve nada. Queria Explodir!
Uma nuvem de poeira levantou-se daquele tumulo de pedras no meio da rua, a garota foi afastada devido ao choque sísmico que levantou concreto a 5 metros de altura, a poeira ia baixando e ela começou a distinguir as formas que ela conhecia bem, mas ele estava diferente, seus cabelos castanhos escuros estavam acinzentados, seus olhos da mesma cor estavam amarelados e suas asas... Suas Asas?

Terceiro dia

Eles corriam freneticamente descendo a Augusta, das quinze pessoas apenas Rodolfo, Ikarus e Gabriel estavam em pé e provavelmente não iria durar por muito tempo, lhes faltava o ar nos pulmões para continuar correndo, as pernas estavam queimando como o fogo do quinto dos infernos e a esperança começava a abandonar seus corações.
Gabriel desviava-se como podia das investidas dos Cães infernais, Ikarus vez ou outra quando escapava dava chutes com suas fracas pernas de adolescente e Rodolfo pedia por um milagre, e foi durante esse pedido que veio o disparo!
Wander estava no telhado da biblioteca municipal, observou as três pessoas que desciam desembestadas correndo, logo atrás percebeu um grupo de pelo menos cinco bestas infernais, com a mira telescópica do rifle, ele mirou na testa de um dos Cães e o abateu antes dele derrubar o homem, procurou pelos garotos, ao passar a mira por um deles seu coração disparou, era seu filho!
— Rogério, me ajude aqui! Meu filho está entre eles!
No mesmo instante Rogério começou a disparar, nos Cães, de certa forma os dois formavam uma bela dupla de atiradores.
Rosa, uma das garotas do grupo de Wander, abriu as portas da biblioteca permitindo ao trio que entrasse, no entanto a ultima das bestas ainda estava viva, quando saltou para abocanhar a cabeça de Rosa ela foi agarrada por um brutamontes, Adriano Luiz era lutador de MMA, travou a cabeça da criatura e a sufocou com seus fortes braços até ouvir o som de ossos e nervos se partindo.
Eles estavam perdendo o medo de lutar, estavam exercendo o direito de lutar pela vida, pela terra, pelo amanhã!
Ela amparava aquele homem que saiu do meio dos escombros, ela teve uma visão maluca de tê-lo visto com asas, mas durou apenas alguns milésimos de segundo e agora ele estava apagado por horas.
James levantou-se cambaleante, observou suas mão intactas, jurava que a criatura tinha lhe arrancado um braço! Era carregado pela garota que ele havia encontrado por acaso, ela o levava com dificuldade até que avistou pessoas correndo para dentro da biblioteca nacional, largou James no chão e foi pedir Ajuda. Adriano cuidou de colocar James para dentro da biblioteca.
— Algum problema Ikarus — Perguntou Gabriel, que estava radiante de ter encontrado o Pai.
— Este homem... Que vem sendo carregado é o meu pai!


(Continua)

James Stone Garden


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terça-feira, 26 de julho de 2011

Lua nova (28/11/08)


Não me ames,
Pois teu sorriso vai se perder com o tempo
Mesmo que solte teu cabelo contra o vento
no final é tudo inevitável

sinto se pensou que eu era amável,
ou talvez um pouco afável
o que importa é que o que tenho não é meu
não guardo sentimento. Sou ateu

Corri por estradas longas
Aprendi que o caminho é complicado
sabe quando você sorriu de verdade?
A primeira vez que se pôs ao meu lado

e dizia aquelas coisas
que eu era perfeito
deu uma dor no peito
Pois eu era ao contrário e já sabia

Me entreguei a doce mentira
talvez por algum tempo, ou quem sabe três eu me sentisse bem
Me senti
Onde estou agora?
no limiar da luminescência
abraçando a luz como se fosse óbvio! 





James Stone Garden



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terça-feira, 12 de julho de 2011

Nameless

As vezes eu ataco de músico não sei se contei isso a vocês então agora segue a cação chamada:

Nameless



Close your eyes
say something I might want
Tell me all
things that I believed

And I want
try to get a hug
If you try
you may learn

When you cry
I hate to hear
And I die
all day for you

And now
I
leaving you only

(tradução)

Sem nome

Feche os olhos
diga algo que eu possa querer
Diga-me todas
as coisas que eu acreditava

E eu quero
tentar conseguir um abraço
Se você tentar
talvez você aprenda

Quando você chora
eu odeio ouvir
E eu morro
todos os dias por você

E agora
estou
deixando você só



James Stone Garden



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domingo, 10 de julho de 2011

Quem somos nós?

É um tanto quanto complexo responder tal questão
e não seria esta uma questão fundamental se fosse simples de resolvê-la.
Ora se para cada pessoa que passa por tua vida tu tens determinado valor
então a resposta seria algo como: Tudo eu sou!.

Ser tudo não no sentido de poder tudo, der melhor em tudo, mas no sentido de poder ser...
As pessoas as vezes te dizem prepotentes, arrogantes, etc.
Outra te dizem ser a pessoa mais legal do mundo!
Algumas te odeiam.
Outras te amam!

E você é tudo isso de fato!
As vezes você se segura para não usar sua língua ferina!
Por que ninguém aguenta o peso do  mundo como você!
Por que não vão acompanhar teu raciocínio!

as vezes deixa de ser matéria
Assume que é mistério
abandona tudo o que é físico
e assim se torna etéreo!


James Stone Garden



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IN(F)VERNO

Enquanto vivemos nossas vidas ordinárias
Sendo taxados de todas as formas possíveis
vem de encontro à sua luxuria
Fatos inverossímeis





Ora se ao acaso de outrem
tu sejas algo intocável
verificado nas veredas
as vezes até inamável

Não verão significado
no inverno de ser visto
ao tempo longe de tudo
talvez até mal quisto

És ora o homem que
talvez modifique o mundo
mas o modo de pensar das pessoas
te tornam menos profundo

E a vida as vezes te cala
mas você no entanto espera
como em cada história triste
é sempre a bela quem machuca a fera.

Eu me tenho morto a cada verão
e cada pessoa que me é bem quiista me odeia
eu nem ligo, ora se eu ligasse
talvez o mundo permeia

E nem sei mais quem eu sou,
não ligo onde vais
nem sei quem és tú
mas tem sempre algo mais

aprendi que o que tu queres nunca vais obter
é a dura realidade de ganhar e perder
talvez você também prive
as mesmas coisas que julga não ter.

James Stone Garden



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quinta-feira, 7 de julho de 2011

A Vontade!


Ninguém se mexa

Quando ela vem pode ser desastroso
Nem que seja por um ato honroso
A vontade.
Esteja a vontade.

Essa vontade que nos agride
Nos faz perder a cabeça
E antes que eu me esqueça
Quando sanada nos faz bem

Vontade que  sempre nos vem
Quando geralmente não nos convém
Que arrasa, que derruba
Não escolhe ninguém!

Que te faz contorcer.
Te faz querer morrer!

Buscando um alívio
Que seja imediato.

Essa vontade que nos tira o sono
Que nos faz esquecer do dinheiro
Da qual sofre todo o mundo:
Vontade de ir ao banheiro!


James Stone Garden


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segunda-feira, 4 de julho de 2011

Partida

Eu estava feliz só de estar aqui
E tudo o que fazia era pensando em te fazer bem.
Mas acontece que o bem faz mau.

Percebi que o que faz bem para as pessoas
è procurar aquilo o que faz mau.
E deixei tudo como estava

Deixei as lagrimas cairem todas as vezes 
que você dizia que não sentia mais nada
E deixei cair duas vezes mais quando 

você dizia que me amava

As vezes eu queria voltar no tempo e fazer tudo errado
Já que o certo não deu certo
Fazer tudo ao contrário pra ver no que ia dar

Talvez desse certo...
Que caminho eu deveria ter tomado?
Existe um caminho para se tomar?


Tem tanta coisa que eu gostaria de te ensinar sobre o caminho.
Tem tanta coisa sobre mim que voce não sabe ainda
Mesmo que me pergunte talvez não esteja pronta pra saber:

Sou todo o vazio que te completa
Sou todo o medo que te da coragem.


James Stone Garden



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