quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Enfim

Era vivo, no entanto sentia-se vazio.
Pensava no porque de sentir tanto algo sem sentido.
Foi então que descobriu que sentia-se culpado.
Mas a culpa não era sua.
E fez o que fez, nada adiantou.

Agora ele vaga sorrindo por pelo menos ter tentado.

Do outro lado,ela vaga sem entender por que ele fizera isso.

James Stone Garden


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sábado, 18 de dezembro de 2010

Tão leve

Do tempo que passou, o que ficou é o que nunca se foi.
No ponto de vista de quem quiser, não me importa, o que importa é o que é.
E apesar de tudo, embora tudo ainda pese, estamos leves.
Me leve onde for mas me traga sempre no coração,
Mesmo que a dor seja a cura e a cura a dormencia.
Vossa excelência!
Me dirigo a ti e peço humildemente que me deixe defender o réu.
E vou até o céu e mesmo sem saber voar te dou um beijo na testa,
Boa noite, durma bem meu anjo!


James Stone Garden


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segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

AInda eu

Ainda estou no topo, como um lobo uivando pra lua, predador de olhos castanhos escuros que vaga na noite.
Ainda sou as sombras, os cabelos bagunçados pela brisa, o tempo passando enquanto penso, ainda sou o que sempre será.
Estou sempre a frente sou o que nunca desiste sou o Vencedor.
Aquele que vence.
Aquele que sorri sem ninguem entender.
Aquele que nunca perdeu.
Aquele que sempre será EU

James Stone Garden


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sábado, 4 de dezembro de 2010

ADEUS.

Me preparo.

Me despeço

Deixo saudades.


James Stone Garden


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sábado, 27 de novembro de 2010

Egocentrus

Meias palavras nunca serão medidas inteiras que carregam ao horizonte as pessoas longe de seus afazeres, pode até ser a ultima vez que vejo a todos e estou preparado para me preparar a cada dia para o pior, e o pior pode até ser o melhor, poderei enfim descansar e enfim deixar as pessaos seguirem suas vidas da maneira que quiserem, mas não sou e nunca fui o centro das coiass, nem mesmo das minhas coisas, quem mais pode dizer o que não pode ser e mesmo que pudessem quem deveria dizer o que poderia deixar de ser?

Ora o tempo passa o as coisas mudam mas mudam apenas por fora por que por dentro tudo continua igual e igual é o sufoco que reprime a alma que oprime o outro.

Vejo por de trás das coisas normais um pouco de loucura forçada, ninguem é louco, assim como niguém é são e a vida não é tudo e o fim não é generalizado.

Se não me ve mais como eu sou não tenho culpa e a culpa é tudo o que carrego nos ombros alheios, por que pouco me importa o que me machuca se não consigo salvar uma pessoa sequer.

Quero ajudar as pessoas que me são caras, mas não consigo mostrar pra elas o quanto me são caras.

Tenho medo de me verem como eu sou e sentirem que eu não fiz nem a metade do que eu poderia ter feito, por que em determinado momento desacreditei das pessoas, perdi a fé em mim mesmo, perdi a fé em vocês.

Tenho certeza que quando em me for tudo fará mais sentido e deixarei a missão com outro o fardo é pesado demais para alguém que não pensa em si nunca.

Vilão?

Caminhava como se nada estivesse acontecendo, mas as suas costas uma cidade ardia em chamas, ele tinha sido o causador de tudo isso, ele estava curando a terra dos males.

Em sua concepção o ser humano tinha de ser exterminado, para todas as pessoas metidas a serem herois ele era o vilão.

Um dia ele pensou que poderia ter sido o herói, mas descobriu que o mau está enraizado nas relações humanas, o mau não existe na natureza e o bem é apenas um sonho.

Parou e ascendeu um cigarro, passou a mão em seus cabelos suados e respirou fundo, se estava escrito que o mundo acabaria em chamas era isso o que ele iria fazer, incendiar tudo.

James Stone Garden


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O Cavaleiro Negro 2

De tudo o que poderia acontecer ainda acontecem coisas que me deixa perplexo, ouço coisas, vejo coisas.

poderia ser tudo tão simples, mas não é... Poderia ser fácil de dizer mas não é.

Eu vejo a vida passando rápidamente, vejo o tempo engolindo as possibilidades.

Tantas vezes eu desisti, mas acontecer que eu quero ver algumas coisas acontecerem ainda, esse é o trato.

Das coias que perdi me lembro das que tive que suar para conquistar são as que mais doeram.

Tem coisas que nunca perdi mas não estão comigo.

Tem coisas que sempre vão estar comigo mas serão sempre de todo mundo.

Deixo de ser humano como vocês, ora, se eu achar que sou, importante o que não é verdade, vamos morrer todos um dia, uns antes outros depois e na verdade só os egoistas serão lembrados.

James Stone Garden


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quarta-feira, 10 de novembro de 2010

O Cavaleiro Negro

É ironico, o caminho do qual eu era o senhor agora me causa um pouco de medo, mas quem cavalga um cavalo chamado Tormenta não teme muita coisa.
Sou mais do que um homem, sou o general, sou aquele que não se abala, sou o heroi do meu povo e o vilão do povo do meu inimigo.

Sou o pesadelo e o sonho.

E a cada dia que passa sou mais eu.

Me perdi tempos atrás mas agora sou eu.

Sou o que todo menino que ser, mas nunca será.

Me reencontrei, estou no caminho, tenho fé novamente.

A lei foi cumprida, quem é justo prospera, quem peca recebe a pena em dobro.

Dois pesos uma medida.

Assim é o Terceiro cavaleiro do apocalipse.

Assim vigora a minha lei em minha era.

Até o quarto selo ser quebrado.

Intocável em minha armadura negra eu sigo cavalgando na tormenta.

E na minha sombra agora alguem tenta acompanhar meus passos.


James Stone Garden


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sábado, 6 de novembro de 2010

Sob o efeito da causa

Estava a te vigiar desde o teu nascimento
e em cada momento triste
ele te erguia a cabeça e falava com uma voz inaudível:
- Levante-se e siga em frente pois o mar vai se fechar atrás de voce.

As suas costas o Mar vermelho se fechava

E há quem diga que ele não vai mais voltar
E ele sempre sorri
Nunca saberemos o amanhã
Nem se planejarmos

Talvez até mesmo os erros tenham que ocorrer
Enem todo mundo no fim tem que morrer
Até mesmo se parar pra pensar
que nem tudo muda de lugar

Do coração ao lado que é esquerdo
quem disse que temos que fazer sempre direito?

Acenou para sí mesmo,
Pois ninguem apareceu para se despedir
Estava sentado olhando pela janela
Sempre soube aonde ir

Em sua vida toda
nem um segundo de pausa
Agora vivia sempre
Sob o Efeito da Causa

James Stone Garden


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terça-feira, 2 de novembro de 2010

Caçador

Seus olhos estavam cansados, duas noites sem dormir, estava ficando louco, mas a espera valeu a pena, ele havia encontrado, depois de perambular por toda a periferia da cidade encontrou o homem conhecido como "costureiro"

O Costuireiro ganhou esse nome que foi dado pela mídia da cidade de São Paulo pelo fato de sequestrar crianças e prostitutas e substituir suas cabeças e abusar dos corpos mortos.

Caçador havia encontrado com ele mas por culpa da polícia o homem havia fugido.

Recentemente Caçador esteve envolvido na destruição do coraçãod o Brasil quando O centro do Governo, o Palácio do planalto fora destruido.

Na explosão ele perdeu um olho e ficou parcialmente deformado.

Na ultima vez que ele se encontraram foi a 3 anos atrás, naquela época Caçador ainda tinha a visão dos dois olhos, naquela época caçador conseguia pensar direito, mas agora ele tinha esses lapsos e as vezes não sabia nem quem ele era mais, no entanto sabia o que era.

Envolto em Trapos sujos e mau-cheirosos ele caminhava e as pessoas tinham asco dele, seus longos cabelos castanhos escuros estavam mau cuidados, era noite de sexta feira ele era uma sombra na noite.

Seguiu aquele homem até o Galpão nos limites da cidade, noite após noite ele foi chegando cada vez mais perto, dormia no mato, comia qualquer coisa que se mechesse, aguardava o tempo certo, em alguns dias descobriu onde era o novo esconderijo do Costureiro.


Estava esperando nas sombras.

A van Cinza adentrou o Galpão, Caçador ficou em alerta, dela o Costureiro desceu arrastando pelos cabelos uma garotinha de no máximo 6 anos de idade, amarrada e amordaçada.

Caçador foi mais rápido que o bote de uma cobra e das sombras ele saltou de uma altura de 3 metros caindo com os joelhos na cabeça do Monstro.

Algumas horas depois o homem acordou amarrado em uma maquina de costura industrial, caçador retirou os panos que cobriam seu rosto e fez o homem olhar para seus olhos, um totalmente branco e o outro castanho escuro, frio.

Uma voz metálica saiu da boca de Caçador:

- Chegou a sua vez de ser costurado.

A voz rouca mórbida e grave congelou o sangue do monstro.

- Mas vai ser bem devagar.

Por várias noites ele "trabalhou" no Costureiro. Prendia em seu corpo toda a sorte de coisas que ele encontrava
Desde Roedores a insetos, animais mortos, tudo o que fosse de nojento estava costurado a sua pele e por fim ele enfiou a agulha nos dois olhos selando pra sempre aquela alma imunda naquele corpo sujo.

Caçador banhou-se em água limpa, estava de volta, era a unica caça que havia conseguido escapar até agora.

Olhou-se no espelho e sorriu.

O Caçador estava de volta.

James Stone Garden


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Um Homem sem Fé

Eu adorava aquele sonho.

O sonho era a minha vida

Agora a realidade agride meu Peito.

E não consigo mais ver sentido em nada.

Apenas aguardo o dia que voltarei a sonhar de novo.

E assim voltarei a ser um homem de fé.

James Stone Garden


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segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Uma M(C)ulher

Quer ser grande
E as vezes fala como se fosse
E talvez até seja
Mas toma leite de colher.

Sempre linda
as vezes louca
Uma menina
que virou Mulher.

Antes fosse
mas voltastes
reinventando
Tudo isso

Mas ao mesmo tempo
que me deixa triste
me faz sorrir
Sem compromisso.

Mas não me diz
que a culpa é minha
mesmo sabendo que não é
tanto tenho pra falar.

Só espero o tempo certo
ansioso.
Impaciente
pra que vc possa voltar.

(JSG)

James Stone Garden


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terça-feira, 19 de outubro de 2010

Medo da morte

O sorriso sincero, os dedos mexendo nos cabelos
O medo de abrir os olhos e ver que tudo sumiu
Os passos apressados
A luta contra o relógio
O tic tac pulsante de um coração que não se alegra mais
Os tempos de Paz
Agora de guerra
Já foram pra terra
Tarde demais
A vida perfeita
A hipocrisia
A janela fechada
A casa vazia
O filhos chorando
E ele emburrado
em um canto da sala
sem falar com ninguem
Não quer aceitar
acabou perdendo
quem mais importava
E a vida passou
E tudo mudou
Hoje aquele garoto agora é um avô
E quando partir ele vai se lembrar
Diz que está tudo bem
e pede a todos
Não precisam chorar!

James Stone Garden


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segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Cocaína

Tudo te empurra pra algum lugar
contra as rochas na praia
na contra-mão da estrada
Da escuridão eu vejo os olhos que um dia brilharam
Te condenando por voce não estar mais lá
por ter partido
ter deixado pra traz.

O tempo se encarrega de te levar ao pó
E o pó te deixa sem sono.
O efeito é todo em dominó
E te carrega pra longe daqui

Da escuridão eu vejo a dor
o medo
o amor
as mentiras.

O fardo que não podemos carregar
e a fina trilha de doces que leva em direção ao inferno.

James Stone Garden


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sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Desconhecido

Eu sou a luz das estrelas apagadas pelo tempo
Sou todo o chão quando as pessoas pisam olhando o firmamento.
Sou uma fração de segundo tão pequena
dentro de cada momento

Nem exsito mas estou lá
como uma dor que incomoda
como uma felicidade inexistente
latente, latente.

Sou a luz em noite sem lua
Sou a vida que termina
que começa
que culmina.

Te fulmino mas me adianto
em passos largos
pra fugir de voce hoje
e no futuro te encontrar

Sou o medo de tudo o que conheço
e sou o desconhecido que não se tem mais preço.

James Stone Garden


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Desânimo

Eu tô desanimado...

Acho que a ultima vez que me senti animado foi quando comi sozinho pote de sorvete com sete anos de idade, daqueles de 2 kg...

Depois disso, não. Acho que não

O mundo é trágico...

Pq se fosse mágico a gente saberia que tem sempre um truque por tras da ilusão...

E no fundo a Ilusão é tudo culpa nossa...

Nos achamos espertos, nos achamos inteligentes,

mas no fundo nem mesmo sabemos nos encontrar, e vivemos em busca de nos mesmos em outras pessoas durante toda a vida!

Pois é...

Mas o legal do desânimo é que podemos ver a vida por um outro angulo,

Um angulo que não seja cegado por algum sentimento que te consome.

Mas saiba aproveitar bem esse momento.

Dura pouco...

Sempre achamos alguém, com um sentimento para nos consumir...

E vamos seguindo.


James Stone Garden


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Á sombra de uma Arvore

Ele olhava a foto no maldito monitor do computador, a era da digitalização não deteriorava os sorrisos das pessoas, e não deixavam as lembranças serem apenas lembranças em arquivos da memória do seu cérebro para serem puxadas.

Puxou um cigarro do maço amassado, estava molhado devido a chuva que havia tomado a poucas horas, a chuva escondia as suas lagrimas enquanto andava, mas no seu quarto escuro ele podia deixá-las descer sem medo.

Medo era a palavra chave em tudo, o medo de não dar certo, o medo de ser como antes, era vivo era real, as pessoas geralmente viviam em sonhos, ele não, o tempo de sonhar havia passado, o pesadelo havia começado e ele não sabia se um dia iria conseguir amar outra vez.

Outra vez passou na cabeça todos os momentos bons e ruins, pesou os prós e os contras e na verdade nãohaviam contras, ele não conseguia encontrar um motivo, nunca houve motivos, sua confusão era tão esclarecedora que não fazia sentido.

O sentido era o que tentava achar em pontos desconectados da realidade, se era real tinha de fazer sentido, se era real tinha que parecer palpável, mas as palmas de suas mãos calejadas de tanto agredir qualquer ferramenta de trabalho para esquecer o inevitável tinha acabado com ele.

Ele era apenas uma sombra agora sentada em um sofá, seus cabelos negros cobriam seu rosto, sua barba por fazer dava um tom de tristesa densa ao quadro que fora pintado, ele antes era cheio de luz, era o herói e em algum ponto da história se tornou o vilão.

Vilão de sua própria história apenas esperando o momento fatídico em que o herói o apunhalasse sentindo que o que faz é o certo, enquanto ele incompreendido mesmo não estando errado vai virar uma lembrança de triunfo na face do herói quando ele tombar, ferido, destruido, humilhado.

PARTE 2

Levantou-se, alguma coisa estava errada, ele não era assim, ele era o que era e sabia quem era, ele era o único, imcomparável, todo o potencial desperdiçado de uma vida cheia de tédio preencida por lacunas de promessas não cumpridas, preenchida por espaços solitários em sua propria mente inquieta, ele era.

Era uma vez, ou duas, na terceira ele pulou o capitulo, pegou a estrada e decidiu ir direto ao ponto da punhalada, precisava confrontar o "herói".

Aquele homem sorrindo por viver uma vida que era a sua, um sonho que era o seu não merecia ter o que tem, sentou-se de frente ao homem enquanto o mesmo tomava qualquer coisa em um banco de uma praça mau iluminada.

O cheiro de esterco e as vozes abafadas das pessoas ao longe denunciava que estavam sozinhos, ele estava oculto nas sombras de uma arvore, a contra luz, ninguem podia vê-lo, ficou paralizado ao imaginar que talvez algum dia alguem o tivesse observado também, no momento em que era feliz, e se perguntou o que estava fazendo alí, tanto ele quanto o homem longe de todos.

Então ela veio, alta, loira, bonita e casada com outro, como sua aliança denunciava. Abriu um sorriso para aquele homem e o abraçou, ele acompanhou a cena quando os dois entraram em um carro e os vidros embaçaram, aquele sujeito havia passado dos limites, era humano como todos os outros, era fraco, vulgar, sujo.

Ponderou por tempos que não valia a pena fazer nada, apenas deixaria rolar, teria sua vida de volta, esse tipo de coisa não ficaria escondida por muito tempo.

Sem fazer ruido algum deslizou pelas sombras até sua motocicleta e queimou o asfalto.

Voltou para seus aposentos, ligou o computador, a foto que não deteriorava e o cigarro ainda molhado estavam o esperando.

Sorriu ao pensar que todo mundo constroi seu próprio inferno, mas ninguem sabe onde está o seu céu.

Seu céu era um pedaço de pizza fria, um copo de café e inumeras possiblidades para um futuro ainda incerto, mas que com certeza lhe trariam seus sonhos de volta.


James Stone Garden


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segunda-feira, 4 de outubro de 2010

A PRINCESA DO LAGO

Era linda, era alva.
Seu sorriso era a relva
Era pura, era calma.
Seus cabelos eram selva.

Seu olhar era a lua
e a lua o seu estado
incapaz de odiar
e ser amada era seu fardo

Ora ela era ouro
Em seu estado mais puro
lapidada pelo tempo
que teimou deixar maduro

vira vento ventania
vera voz veloz sabia
era sempre sobre sina
que a vida então termina.

era ouro
era ela
era seu sorriso largo
era ouro
era ela
a minha princesa do lago.

James Stone Garden


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terça-feira, 28 de setembro de 2010

28

E a vida continua passando,
O tempo correndo
As cores mudando.
e nada acontece

Ao que parece
Só assim se vai
deixando pra traz
e nem tudo é em vão

Filhos chegarão
folhas cairão
me de sua mão
Vamos sair daqui.

James Stone Garden


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domingo, 26 de setembro de 2010

Saudosa Infância.

Estou com saudades de sentir o cheiro da chuva chegando,
do cheiro do café sendo preparado,
das músicas do Djavan,
Lulu Santos,
Toquinho,
de Lapis de cor
Giz de cera,
Saudades da imaginação de transformar qualquer coisa em brincadeira
da inocência,
as coisas boas na vida estão no simples fato de ter vivido coisas que lhe trazem boas lembranças.
Sinto Saudades do programa do Eli Corrêa,
Do Show da Xuxa.
Caverna do Dragão.
He-Man.
Smurfs.
Sinto tanto sua falta minha querida, a tanto tempo perdida, sei que jamais a tenha de volta, não foi culpa minha é tudo culpa do tempo,
Oh tempo Cruel.
Nos deixa viva a lembrança,
Para lembrar-nos dos dias
Em que vivemos nossa saudosa Infância.

James Stone Garden


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sábado, 7 de agosto de 2010

Violadas

Ela olhava o sangue que escorria, não podia impedir, estava tonta sentia frio, era frio, estava deitada em um quarto escuro.
Veio sem avisar, chovia lá fora, mas era algo esperado, ela mulher sabia que essas coisas acontecem, a vida era assim, injusta com todas elas.

O cheiro de sangue empreguinava o local, os lençóis sujos e a dor, ela chorava compulsivamente, não queria isso.

Os soluços depois de um tempo deram lugar ao silêncio de aceitação.

Não era a primeira nem a última vez que ela ficaria menstruada.


James Stone Garden


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quinta-feira, 27 de maio de 2010

Andar

Daqui de cima eu vejo e sinto inveja.
Enquanto estou no Andar
as pessoas estão a Andar.

Sempre ambíguo, sempre duplamente interpretado.
E vou seguindo
Por que sei que sou amado.

E brigamos a toa
E ficamos numa boa

E respiramos e vivemos.
E choramos... Sorrimos.


A vida é assim.


James Stone Garden


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Pra vc, pra mim.


Só tenho que agradecer tudo o que fez por mim e me desculpar por tudo o que te fiz.

JSG

terça-feira, 13 de abril de 2010

BOBO da CORTE

Sabe, espero que pelo menos guarde em vc, os momentos em que disse que te amo, pq todos são sinceros... E vou prosseguir assim, pq é o certo a se fazer, não serei tolo e nem terei medo, e me atrevo a dizer que será para sempre e será... Mesmo que em algum momento sua mente mude a direção, o que espero que não ocorra... Mesmo que por instantes vagos me falte o ar e eu morra... Até o fim, estarei lá
por vc, e espero que estejas por mim.
Pode dormir agora princesa do meu jardim de Sapos... Seu fiel súdito e querendo um dia ser teu rei... Te deseja bons sonhos... BJo na testa... Te amo, como o bobo que sempre fui... bobo da corte, da sua corte apenas.


James Stone Garden


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Um momento

"As vezes sentir está alem do toque e tocar está alem do sentimento, a dúvida é o carrasco que executa a sentença, o sabor de coisas nunca antes experimentadas, ou talvez já, o que importa é que em pelo menos um momento do dia, da semana, do ano... Alguem chega a ti e te diz: TE AMO"



James Stone Garden


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segunda-feira, 1 de março de 2010

O TEMPO

Ele estava calado olhando para o nada.
O outro dizia injúrias, que era filho de alguém importante que ele não era nada perto de sua família.

O Homem que estava calado levantou-se fechou o zíper da blusa Negra, ajeitou os cabelos para traz como sempre fazia, inspirou profundamente, então desceu seus olhos castanhos escuros diretamente nos olhos claros do outro sujeito.

- Até agora vi você cantar toda a sua árvore genealógica pra mim garoto, então me diga uma coisa, quem está aqui agora? Você ou seu pai? Seu Avô? Quem é você?

Aquela voz poderosa, metálica, grave, fria soava como a voz de uma autoridade. O garoto de olhos claros ficou com as pernas bambas, tentava se lembrar o por que de ter começado a "briga" com aquele homem inabalável a sua frente.

- Olha garoto, aprenda uma coisa, lutar não significa de onde você vem, o que você sabe, e sim quem você é, enquanto você não tiver essa resposta nunca conseguira sequer fazer com que eu desvie meu olhar assim como você o fez ao encarar meus olhos, vá para casa e pense pelo que você luta primeiro antes de lutar, e se tem possibilidades de vencer.

O garoto saiu com o rabo entre as pernas, mesmo que ele dissesse pelo que lutava era uma luta perdida, o homem de olhos castanhos escuros e melancólicos estava sempre uma passo adiante, sempre vencendo. Sempre.

O homem dos olhos castanhos subiu até ma encosta, um morro, e lá estava m senhor já de vasta cabeleira branca, olhos azuis penetrantes, ele chegou e disse:

- Posso vencer qualquer um lá no pé do morro, mas não posso vencer o senhor.

- Isso por que por mais forte que sejamos sempre tem algo que não podemos vencer.

- Me pergunto o que o senhor não pode vencer?

- O tempo. O tempo garoto, e quando você chegar ao meu nível descobrirá que ninguém o pode.

James Stone Garden


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domingo, 28 de fevereiro de 2010

Assolado - Capitulo 3

Chegou a Santos, tentou encontrar alguma embarcação, nada, olhava triste e ao mesmo tempo feliz para o mar, não, ele não teria coragem de viajar sozinho, teve uma outra ideia, talvez se pudesse pilotar uma avião, se conseguisse um simulador de voo, se aprendesse lendo algum livro, sempre fora autodidacta.

E foi fazer exatamente isso, e por cerca de mais dois anos ele estudou, e por mais 3 anos ele estudou mecânica, fez testes, concertou vários aeroplanos em cumbica. encontrou combustível, conseguiu fazer pequenos voos circulares, mas ainda lhe faltava coragem para cruzar o mar.

Enfim no sétimo ano ele resolveu sair, resolveu que não poderia mais viver daquela forma, mesmo aprendendo tudo o que podia não adiantaria nada, logo logo ele morreria.

Decolou levando alguns suprimentos, roupas, pilhas, baterias, sempre foi cauteloso.

James Stone Garden


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sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

ASSOLADO - CAPITULO 2

Abriu a velha carteira, nem sabia para que raios andava com aquilo, e ainda tinha dinheiro, dinheiro não valia mais nada.

Olhava a foto da garota que mais amou na vida, se ela estivesse por aqui, ele poderia perpetuar a espécie... Poderia colocar a humanidade andando de novo pela terra, mas será que ele gostaria disso? Do homem crescer, estudar novamente suas culturas passadas, cultivas novas guerras, velhos preconceitos?

Será que Deus gostaria disso?

Talvez não, e ainda por cima escolheu a ele como testemunha do fim.

Tinha feito uma gambiarra, um gerador de energia, conseguiu ligar uma maquina de fliperama, Street Fighter II, um clássico, ainda era bom, mas sentia falta das pessoas entrando para lutar contra ele, mas mesmo assim, o computador era uma boa companhia, tal qual as inúmeras revistas femininas...

Ouvia música de vez em quando, a energia era escassa, embora ainda tinha um grande estoque de pilhas e alguns notebooks.

o mundo era dele, ele era o dono do mundo.

Senhor do planeta terra, único governante e rei, único homem vivo.

Ainda bem e graças a Deus os bichos estavam ali.

Seu cachorro vira latas, o "Cachorro" nome carinhoso que ele lhe deu era seu companheiro.

As vezes sumia, as vezes reaparecia.

as vezes uivavam juntos para a lua.

Será que existia alguém vivo além Mar? Sempre tivera medo da água, do mar, de voar, mas dessa vez tinha que tentar, levaria Cachorro consigo? Talvez não, se o vira-latas morresse ficaria triste, se ele morresse não faria diferença para o mundo.

Havia decidido, seria um navegante... de alguma forma iria cruzar o mar em direcção ao velho continente!

James Stone Garden


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quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

ASSOLADO - CAPITULO 1 (TESTE)

Passaram-se muitos anos, ele olha a paisagem desolada, o lugar que ele havia deixado para traz, em meio aos esqueletos do que fora o bairro onde morou, o terremoto desolou tudo nada mais poderia ser feito.

Entrou nos escombros de sua antiga casa, encontrou seu velho violão por incrível que pareça tinha 4 cordas e ainda fazia "um som", tocou "Alive" do Pearl Jam, ironicamente, ele estava vivo.

Covarde por que ele teve de ir lutar, deveria ter morrido com todos, estava vivo mas a troco de que?

de que vale viver se não encontrava mais uma alma viva neste planeta desolado, sentado observado o céu limpo sem nuvens as bilhares de estrelas, a falta da poluição e das luzes ofuscantes deixavam-no mais bonito ainda.

Por que somente ele havia sobrevivido, tinha caminhado até o sul do Uruguai, depois foi até o Alasca, nada, nem uma alma.

Perdera a conta dos anos, agora devia apenas esperar o tempo passar, o curso natural, morrer de velhice, mas ele não se sentia velho.

Abria mais uma lata de qualquer coisa pra beliscar,

Será que ficaria louco antes de morrer?

Será que já não estava morto?

Um dia entenderia tudo isso... Tinha tempo.

James Stone Garden


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sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Sem saber

Não sei o que pensar... Posto que não tem o que fazer...
Sabe quando nos sentimos impotentes?
Estou me sentindo assim agora.
O tempo me trouxe até o hoje e para que?
Para que eu esperasse a chegada eterna do amanhã.
Minha vida sempre foi as expectativas.
Minha vida sempre foi o eu posso ser.
Mas eu nunca fui.
Nunca cheguei lá.
Eu poderia ter sido qualquer coisa.
Mas nada sou.
Não tenho nada a perder.
Posto que nada tenho.

James Stone Garden


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terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

O que dizer?

As vezes nos pegamos pensando em alguém.
Mas não tem nada mais gratificante que pensar em qualquer coisa e esse alguém estar em tudo o que você pensa.

Os medos se vão.

Eu gosto de ser um pensamento na cabeça dela.
Adorei a forma a qual ela se tornou um pensamento constante na minha.

É tudo tão bom.

O cuidado, o superar das expectativas.

"Só o tempo dirá" (Ela disse)

Então pensei, o tempo todo que passou até aqui... O tempo já está dizendo.

E estou ouvindo sua resposta.

E gostando do que ouço.

Enquanto espero eu penso...

Até o reencontro.

James Stone Garden


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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Esperança

Era uma situação que parecia impossível.
Mas eu começo a acreditar.
Dei tudo de mim embora não fosse o suficiente.
Agora ou nunca,
E Nunca pode ser mais tarde.
Quem disse que seria fácil?
E os caminhos bifurcados em forma de escolhas?
Eu continuo tentando por que é o que eu tenho que fazer.
Tudo ou nada.

Parece distante mas está próximo do lado esquerdo do peito.
O tempo todo.
Todo o tempo.
Me pego pensando, E penso em você,
Por que você está em mim.

Estou aprendendo a lidar
Estou aprendendo tudo contigo.

James Stone Garden


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HORAS

Quando estive sozinho calado fiquei
Com você do meu lado sozinho fiquei
E perdido na noite no escuro vaguei
E não sei a que horas em casa cheguei

Quando estive sozinho não me lembro não sei
com você do meu lado sozinho fiquei
Quando cai de bêbado eu me levantei
e não sei a que horas em casa cheguei

E a ida da vida sem vida ainda
Jaz só no meio do mar
e o mar que se abre não é mais o mesmo
o que era eu não sei...



James Stone Garden


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Garden

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Como se encontrar?

As vezes paro e penso em inumeras coisas, em como é dificil viver, enfrentar a vida, coisa e tal.
O importante mesmo é saber quem você é, mesmo que não possa chegar onde sabe que você pode.
A vida é feita de sacrifícios em pró das pessoas que você ama e admira.
Estou me sacrificando.

Garden

James Stone Garden


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segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Froteira?

Existe algo alem da fronteira?
Eles disseram que sim...
Como sabem?
Vieram de lá
Como sabe?
Eles disseram.
O que faz você acreditar neles?
Boa pergunta, só porque eles disseram não quer dizer que é verdade.

James Stone Garden


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Liberdade

Liberdade....
Liberdade é morrer ao nascer...
Liberdade....
É sorrir sem ter dentes...
Olhar sempre em frente e deixar tudo pra traz....

Liberdade...
É viver a sua vida, sem viagens, sabendo o seu lugar, é correr em círculos e saber onde parar.

É voar...
É ser feliz em não ter.
É ter o que não precisa, e precisar do que já tem...

Liberdade é chorar entre um sorriso cortado.
Mas estamos presos.
Infelizmente existem os laços.
Cordas, anzóis, camas e lençóis.

é o tempo esse espaço intocável...
esse paraíso sem limite...
essa força infindável
esse instante roubado

James Stone Garden


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