Esta história que vem a seguir é um trecho do livro "DEUS ME LIVRE!"
Como hoje é o dia dos namorados lembrei-me deste pequeno texto que inseri em "DEUS ME LIVRE!", sim é baseado em fatos reais.
(...)
Ela diz que ele mudou, sem perceber que quem mudava era ela.
Ao olhar para os lados e imaginar que ele não estava presente,
Abrindo um leque de novos pretendentes.
Enquanto ele dedicava sua vida para que ela fosse feliz!
Ele nunca mudara, mas talvez ela tivesse pensado que ele não tivesse defeitos e fosse o homem perfeito que ela sonhara, mas todos nós sabemos que perfeição é o ato de estar sempre evoluindo e consertando seus erros.
Palavras bonitas todos sabem dizer quando querem conquistar alguém.
Não esse homem!
Esse homem sempre diz o contrário, jamais entra no coração de alguém com tais palavras, pois sabe que um dia ele não terá inspiração para tais palavras, devido a estar com algum problema seu, que tenha que resolver só.
Mas ela nunca entende.
E parte para um que tenha as tais palavras.
O tempo passa;
E as palavras deste outro somem;
E ela volta a pensar naquele homem;
Que ela deixou para traz;
E vê que ele nunca mudou.
Talvez só nos pontos onde era falho tenha
melhorado.
E ela se arrepende;
Mas é sempre tarde demais;
Ele já atravessou a ponte;
Está do outro lado do abismo;
E a ponte atrás de si Ruiu;
E ele não voltará;
A não ser nas lembranças que a atormentará pelo resto da vida por ter feito a escolha errada, escolheu o predador voraz que abate come, deixa a carcaça para trás e não aquele que segue em frente;
Escolheu ela ficar para traz sem perceber e aquele homem de olhos tristes e sábios continua sua jornada por que olhar para traz o deixa triste.
E infelizmente ele sabe que no futuro a história se repetirá com outra "ela", por que ele não vai mudar.
E vai sempre querer cruzar a ponte que separa os infinitos pedaços de terra;
Até achar uma que queira cruzar com ele para o outro lado, depois cruzar mais uma e mais outra.
Ele já se achou faz tempo.
Ele necessita ser encontrado.
Antes que acabe o tempo, embora seja o tempo apenas uma percepção humana de quem fica do outro lado da ponte.
(...)
James Stone Garden
