domingo, 30 de outubro de 2011

Há mar?

Amar... Há mar...

Só assim pra explicar...

Não existe desafeto, desamor...

Existe luxuria e falta de pudor.

Pecado em demasia...

Dor...

Traição...

Alergia.

Pois é, o sabor que ainda vai experimentar um dia e vai se lembrar de mim...

Nunca fui embora e me orgulho de ser presente, um presente que nunca será aberto por quem não merece, o laço nunca será desfeito, enquanto não houver respeito.

Um novo laço nunca nascerá...

Posto que é ilusão.

Cabeça.

Pés....

Mão....


Um "M" me explica e explica um milhão... Pessoas conectadas em pró de uma evolução.

Amar? Há mar?

Por enquanto só me resta sentar e escrever sob a areia da praia, para que a onda venha e apague do mundo físico, mas nunca abandone minhas lembranças...

Esperança?

Tenho eu?

Que nada, acredito e sou ateu.

Tenho fé e sou descrente, como toda a massa de gente que observa o por do sol, achando que vai achar o que procura.

Ah! se procura, e vive em devaneios elucidando-se todos os dias, dizendo a outrem que ama, que será eterno, pra sempre,  fazem planos, retos, tortos, tortas, o cheiro sobe.... E um dia Queima, tudo acaba, o sabor fica amargo.

Um dia descubro o segredo.

Já sei, é amar a mim mesmo... Pois bem, me amo, me cuspo, deito comigo todas as noites, mas por que minha alma não descansa?

E a balança?

E o bem?

O bem faz mal com o tempo?

E o tempo? Dizem que faz bem...

Faz?

Não sei, estou dando ao tempo o seu próprio remédio... Indiferença...

Não é coincidência demais?

Não acho, nem quero achar mais nada, posto que quem procura acha... Não quero achar, quero passar a vida inteira acreditando que Existe mas nunca poder tocar. Só assim, ele vai permanecer firme...

Este é o meu tratado,

Meu Pacto...

Minha decadência...

Cabe a eu decidir.

Então te deixo,

deixando você achar que foi sua a decisão, e assim se torna mais fácil...

De se enganar.

De me enganar...

O que é o que é?


Não é. 


James Stone Garden
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